Cristina, loirinha sem juízo, 09

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 1742 palavras
Data: 09/01/2009 10:55:22

UMA CONVERSA EM UMA NOITE...

É impossível manter um segredo desse porte por muito tempo, sabia que Inês desconfiava que alguma coisa havia, mas Cristina disfarçava bem e Glória era minha grande preocupação.

Quinta-feira, 9 de dezembro de 2004

Era quase meio dia quando sentei no banco de madeira na praça em frente da casa de Berenice, o sol parecia mais quentes e a camisa molhada de suor incomodava, esperava Inês para irmos para casa. A porta da casa fechada, sabia que minha cunhada e minha sobrinha não estavam em casa.

— Tu não quer entrar tio? – me espantei e olhei para trás.

Glória tinha me visto e correu, vestia a farda tradicional do diocesano: saia azul escuro com pregas, camisa branca, sapato de boneca.

— Vem, deixa eu te servir um suco de maracujá pra matar esse calor... – sorria, pegou minha mão.

Entrei e fui direto para a copa, sentei e Glória serviu um copo com suco.

— Não vi Cris hoje no colégio... – sentou e tirou o sapato e a meia, ficou massageando os pés – Teve alguma coisa?

— Amanheceu meio gripada... – tomei o resto do suco e servi outro copo.

Glória saiu para o quarto, fiquei só, pensava na vida.

— Vocês vão pra quinta no final de semana?

Voltou, vestia uma camisa grande que tinha “roubado” de minhas coisas, abriu a porta do quintal.

— As pequenas querem ir... – sentou no batente – Adoraram a farra...

Virou, olhei para ela temendo terem falado para alguém.

— Mas não falaram nada pra ninguém, não é?

— Preocupa não tio, elas são cabeça... – sorriu e coçou a perna – Paola ficou doidinha por ti...

Não fossem elas com certeza já teria traçado a garota, mas tinha Cris que me bastava, apesar do medo constante de sermos descobertos.

— Ela sabe sobre Cris e... E você?

— Sabe não, se soubesse tinha sido diferente... Tu não conhece aquela pequena...

Olhei as horas, faziam quase vinte minutos que estava lá.

— Mas não teve nada entre a gente... – olhou, no olhar meio sério uma pitada de safadeza – Tu não quis me comer...

* * * * * *

— Berê vai vir aqui hoje... – Inês saiu do banheiro enxugando os cabelos – Achei meio estranha, deve ter acontecido alguma coisa.

Levantei e entrei no banheiro, Inês sentou na cama e olhou para a janela, a lua parecia um disco brilhando na grande radiola do céu, sons de grilos e piados de coruja.

— Estava pensando naquela viagem, lembra? – deixou o corpo cair para trás – Não sei porque, mas Cris me deixou preocupada...

Gelei, minha vista pareceu faltar, segurei na pia para não cair. Esperava que esse assunto viesse há mais tempo.

— Que foi, está sentindo alguma coisa? – viu minha silhueta refletida no espelho do guarda-roupa.

— Não, só estou cansado, esse calor infernal... – entrei debaixo do chuveiro.

Inês ficou olhando a porta do banheiro, escutou o som do jato de água e deitou, encolheu as pernas e fechou os olhos. Quando saí ela estava quieta, olhei o corpo nu, a ponta da xoxota e suspirei. Sentei na beirada da cama, passei a mão na costa macia, pele suave.

— Tu ainda me amas? – olhou para mim.

— Tu sabe que sim, sempre te amei...

Ela piscou e voltou para a posição fetal.

— Berenice falou uma coisa no sábado... Não sei se era por causa da bebida... – a voz sumida – Tinha até esquecido, mas...

— O que foi que ela falou?

Virou para mim, o corpo ainda era de uma mocinha, não tinha como dar os trinta e sete anos bem vividos, seios firmes, pernas bem feitas e nenhuma risca de ruga na face.

— Ela acha que Glorinha não é mais virgem... – suspirou – Será que nossa Cris já...

* * * * * *

— Está bom de parar Berê... – Inês estava preocupada com a irm㠖 Tu já estais falando o que não deve...

Berenice olhou para a irmã e sorriu, segurou a mão.

— Somos as ultimas a saber minha mana... – olhou para a filha sentada conversando animada com Paola – Tenho quase certeza que aquela ali já ando provando pau...

— Não fala essas coisas de tua filha, tem só quatorze anos, ainda é criança...

— Idade não quer dizer nada... – sorriu, no rosto muitas lembranças – Provei da fruta com a mesma idade, lembra?

— Foi diferente mana, tinha o João e eu...

— Ele ta ali... – apontou – Tu não acha que essa amizade com ele está saindo pelas beiradas?

Inês olhou para a sobrinha e para o marido que conversava com a filha, falavam baixinho e riam, Cris vez por outra abraçava o pai, via os seios apertados no peito dele.

— Tu estais ficando doida Berê, está na hora de parar de beber...

— Escuta, soma e vê se o resultado não é igual – a voz pastosa – Desde quando começou esse negócio de ficar daquele jeito na frente dele? Olha mana, acho que nosso João ta papando minha Glorinha...

* * * * * *

Berenice chegou pouco depois das sete da noite, Glória correu para o quarto onde Cristina mexia no computador.

— Ei gatinha! – meteu a cara na porta – Ta muito ocupada?

Cristina virou e sorriu, levantou e abraçou a prima.

— Que foi, teu pai falou que tu amanheceu gripada? – puxou a porta e passou a chave – Ele teve lá em casa...

— Mamãe falou... – puxou a prima e pularam na cama – Quais as novidades?

— As meninas perguntaram por ti... – tirou a sandália e sentou cruzando as pernas – Se tu não tiver cuidado Paola fica com o tio...

Riram, Cristina falou que não tinha medo.

— Ninguém me toma ele... – ficou séria – E o que tu queria falar que não disse no telefone?

Glória suspirou e levantou, foi até a janela e virou.

— Mamãe fez umas perguntas... – olhou para a prima – Ela está desconfiada... Perguntou se eu era virgem e um bando de coisas, fiquei zonza de tanta pergunta...

Cristina sentiu um frio subindo na barriga.

* * * * * *

— Cadê nosso marido? – Berenice sussurrou no ouvido da irmã.

— Ta no quarto... – saíram para o terraço, sentaram – Conversei com ele sobre aquilo...

Berenice ficou séria, tinha conversado com a filha e estava em dúvidas, faltou só pedir que abrisse as pernas para ver.

— Também conversei com Glória... – suspirou – Sei não mana, acho que isso pe loucura minha...

— Ela falou o que?

— Negou tudo, disse que não tinha nada a ver... – piscou nervosa – Só faltei pedir que abrisse as pernas para eu ver...

Inês balançou a cabeça imaginando como a sobrinha se sentiria se tivesse pedido.

— Ainda bem que tu não fez isso... – cruzou as pernas, olhou para o céu, a lua dava um toque de harmonia – Acho que não aconteceu nada...

Ficaram em silencio, pelas cabeças imagens desconexas, medo de que fosse realmente verdade.

— E se fosse? – Berenice olhou para a irm㠖 E se ele tivesse comido Glória e... E Cristina? – calou, Inês olhava para ela, não falou nada – Fomos as duas para a cama com ele...

— Não sei... – no peito uma dor de dúvidas – Será?

* * * * * *

— Está tarde gente, porque vocês não dormem aqui? – Cristina estava sentada no colo do pai e Glória no colo da mãe – O pai dorme na sala, né velhão? As damas tem prioridade...

— Sempre sobra pro coitado aqui... – brinquei – Onde está a igualdade de direitos entre homens e mulheres?

— Qual é tio, tu vai deixar tua cunhada querida dormir no sofá? – Glória entrou na brincadeira – Então?... Então tu pode dormir ou com elas ou conosco...

Inês olhou para mim e sorriu, viu minha mão no colo de Cristina caída displicente entre as pernas, quase tocando na risca da xoxota coberta pela calcinha fina e folgada de dormir.

— Por mim tudo bem, pode dormir no quarto... – falou e olhou para a irm㠖 Tu dorme na rede...

— E perder uma noite inteirinha, dorme tu! – riu – Vou aproveitar a costela do cunhadão...

Continuamos brincando até quase uma da madrugada, os galos já cantavam quando fomos deitar.

— Se tu quiseres pode dormir com elas amor... – sussurrou em meu ouvido – Mas no nosso quarto tem coisa mais gostosa... – riu.

Acho que Cristina e Glória tiveram esperança de que eu fosse dormir com elas, mas depois da conversa com Inês achei prudente não dar corda para o azar. Dei boa noite para as duas e Cristina apertou meu pau, Glória sorriu e quando fui beijá-la não consegui evitar que fosse na boca, Cristina beliscou a prima, Berenice deve ter olhado.

— Quem fica na rede? – perguntei.

Berenice e Inês estavam no banheiro quando entrei, fechei a porta e tirei a rede do guarda-roupas.

— Eu não quero rede! – Inês falou.

— Nem eu! – Berenice também falou.

Ia sobrar mesmo para mime armei, peguei um lençol e um travesseiro.

— Deixa essa rede de mão rapaz! – Berenice saiu do banheiro só de calcinha – Dorme todo mundo junto, não vai ser a primeira vez...

Inês saiu e falou o mesmo, deitamos, Inês no centro.

— Vamos pra quinta amanhã? – Berenice apoiou a cabeça na mão – Quero encher a cara de novo... – riu.

— Não quero bebedeira todo final de semana gente – Inês já tinha falado que não gostava de ver a irmã naquele estado – E vamos só nos, fala com tua filha amor, para não levar ninguém...

— Ué? Fala você, é tua filha também... – brinquei com ela.

Ficamos em silencio, apenas a luz do abajur acesa, um tom azulado enchia o ambiente, Inês olhava absorta o teto, Berenice pensava em Glória e fazia carinho na barriga da irmã, queria ter coragem de perguntar, mas preferiu ficar calada.

— Um doce pelo teu pensamento... – falei depois de prestar atenção em Inês.

— Tava pensando em nada não... – sentiu a pele arrepiar, Berenice bolinou no bico do peito.

Novamente caíram no silencio, Inês tornou cair no abismo das imagens cheias de desconfianças. E se for verdade, como agir?

Eu tinha quase certeza de que as duas pensavam nas filhas, mesmo Inês não mencionando Cristina eu sabia que ela desconfiava. O que fazer, será que devo falar toda a verdade? Não sabia, mas tinha de acontecer um dia e esse dia estava custando demais.

— Vamos ficar calados ou vamos trepar? – Berenice suspirou, a pele da irmã eriçada e sua buceta melada.

Inês riu e virou para ela.

— Tu és mesmo uma sacana... – a irmã riu e levantou as pernas, tirou a calcinha – Tu spo ficou por isso...

Berenice riu, abraçou a irmã e esfregou a calcinha em meu rosto, passou por cima de Inês e deito em cima de mim, a mão entrou em minha cueca e apertou meu pau.

— E tu achas que ia perder essa noite? – lambeu o bico de meu peito – Se tu não queres, quero eu...

Sempre foi assim até que casou, nossa juventude foi cheia de aventuras a três, atual.


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Comentários

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muito bom adoerei mas falta uma continuação, a brincadeira da gattafa acabou em nada!!!!!

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kraa ficoo meio encabuladoo e tu quee faaz ou pegaa de algumm lugaar pq ta mtoo bomm semm comparaçoes ''claudia minha irma e esse saoo os melhores contos que jaa li mtoo bom mesmoo

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Poucos(as) escrevem com tanta eveza como você. Talvez estejamos lendo um novo Nelson Rodrigues que tão bem navegou no mar dos assuntos polêmicos. Parabens!

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