ELA

Um conto erótico de Selva Alves
Categoria: Homossexual
Contém 1651 palavras
Data: 06/08/2007 07:43:13
Assuntos: Homossexual, Gay

ELAconto erótico lesb.)

Era ainda uma dama linda. Sim, uma senhora pela imponência do porte e a segurança dos gestos. Também muita neve branqueava sua ainda farta cabeleira.

Foi com cortesia e enlevo que me pediu:

-- Foi um amor tão magnificente que quero, seja contado à posteridade. Este segredo não morrerá comigo relate-o como um exemplo!

Sim, finalmente aqueles olhos de suave brilho e cor de mel, que me tinham fascinado – me tinham enamorado; volveram seu olhar para os meus e sua mirada me afagou – me inebriou.

Meus olhos apaixonados corresponderam à afectiva carícia e se reflectiram no espelho do seu cristalino.

Não eram as linhas esbeltas da sua silhueta, tão pouco o rosto lindo de inocente candura, ou os bem desenhados seios, que eu já tinha vislumbrado por entre o friso das cortinas, o que me atraía para Ela. Aqueles peitos eu constatei, eram firmes, de cetinoso tacto e róseos mamilos. Não, não era nada da sua compostura física o que me puxava irremediavelmente para Ela, nem os lábios lindos que pareciam implorar beijos na sua simplicidade natural de carmesim tonalidade. Tão pouco os gestos suaves, nem os dedos esguios de unhas rosadas, ou aquele trejeito gostoso em sua boca implantado, nem a beleza natural de seu rosto angélico.Também não era aquele sorriso doce -- delicado, que parecia, na sua singeleza, iluminar minha alma enamorada.

Quando a contemplava desde a outra mesa no lado oposto, invejava a alva chávena que Ela tomava com gracioso ademane e levava aos carmesins lábios – aqueles lábios por mim sonhados no delírio da negra solidão que me cobria como uma nuvem, e era nesse oculto que a minha imaginação voava para ti e no ardor do teu beijo, eu sentia nos meus lábios a tua marca como uma queimadura. Depois desse contacto vivo, vinha o terror de que a noite fosse demasiado curta para absorver totalmente todas as preciosidades do corpo que eu venerava: o calor oculto de teu ventre; o odor almiscarado de tuas axilas, as nádegas lindas e suaves e o friso que as dividia. O abrir um a um os botões de tua blusa e descobrir a graça e delicadeza dos seios núbeis que minha vista já tinha vislumbrado mas meus dedos nervosos ansiavam conhecer para desenhar em seus contornos esféricos, misteriosas veredas para alcançar seus cumes róseos onde minha língua sorveria o orvalho que cobriria seus bicos. Descobrir o mistério de teu umbigo e deslizar sobre o bosque dourado de impalpável penugem que cobre teu monte-de-vénus. De ver-te desnuda, minha amada, contra o infinito, no altar do meu desejo e adorar-te, não como amante, mas antes como a Senhora de minha alma.

Eu seguia todos os teus gestos e mesmo quando o bafo do café enevoava por momentos essas janelas cor de mel que eram o meu fetiche, eu os continuava a ver com a minha imagem reflectida, porque te amava no fogo desta paixão que era a sina do meu tormento.

Foi o entrever da felicidade quando, naquele desabrochar da aurora, ela me saudou:

-- Bom dia vizinha! Está um lindo dia! – Houve uma pausa confusa em meu espírito, se confundiu com a graciosidade maviosa daquela voz acompanhada da fascinante mirada que quase me estrangulou as palavras que tinha pendurado na garganta.

-- Muito bom dia vizinha! Sim, tem razão, a manhã promete um lindo dia! Vai à leitaria?

-- Sim, vou buscar o pão para o pequeno-almoço e um bolo para o meu filho, sabe, é a rotina de uma dona de casa.

-- Sim, compreendo, feliz é o seu filho por ter uma mãe tão carinhosa. – Em sua boca desenhou-se um sorriso de singelo e natural gozo e, uma vez mais, quando me fitou, aquela mirada fixa me acariciou; parecia deslizar em meu rosto com a suavidade de uma pluma solta à brisa. A tentação encheu-me de coragem e levou-me a apelar:

-- Posso convidá-la para um café, vizinha? – Ela voltou a volver o rosto de inocente candura para mim, e novamente me envolveu no afago terno de seu olhar.

-- Obrigada vizinha, hoje não dá, estou um pouco atrasada, meu marido vai pegar mais cedo, pode ser que amanhã! -- Acompanhou a negativa com aquele trejeito tão seu e que eu imaginei uma flor se abrindo no orvalho da madrugada.

Noutro dia, era véspera de fim-de-semana, ela estava postada na varanda do outro lado da rua; parecia desfrutar o pôr de sol avermelhado sobre o espelho das águas da baía, lá mais além. Sim, era o crepúsculo daquele dia em que eu a tinha uma vez mais, surpreendido sem robe, por entre a frincha do cortinado. Aquela nesga que me dava acesso à sua intimidade e que nos últimos dias parecia cada vez mais alargada. Era por ali que na febre da minha paixão, eu tinha contemplado a sua púbis desnuda e logo de seguida, em gestos que pareciam estudados, ela vestia o soutien negro que realçava a alvura dos belos seios. Eram estes pequenos incentivos que atiçavam o meu voyeurismo, e me davam a esperança da

conquista; eles me excitavam de tal sorte que me obrigavam a abrir o estojo que continha a minha “João.”

Nessas alturas, excitada pela visão de suas secretas prendas e possuída pelo nervosismo do enlevo; tomava da caixa a boneca; a ligava à corrente, pressionava o botão que indicava: enchimento. Clicava em: voz carinhosa. Premia a tecla da temperatura normal ( 36—37º). Abraçada à “João” a levava para a cama. Lhe afagava os fartos e brilhantes cabelos, a

encostava a mim para lhe sentir a quentura e o aroma do meu perfume; mas sempre pensando em Ela; naquele olhar que me enamorara. Fechava os olhos e me fundia em “João.” Os lábios eram secos, sabiam a borracha, mas a voz metálica e robotizada me animava – me convidava:

-- Ama-me querida!... Sou a tua João!... Sou eu que estou aqui, presente! Goza-me!... – E as águas felizes se soltavam e eu gemia e chamava:

-- Bela!... Oooh! minha Bela!....

Já lúcida e senhora de mim, olhava aquela boneca atrevida; com raiva a esvaziava, a arrumava no estojo e desiludida a apostrofava:

-- Puta seca!...

-- Bom dia vizinha! Vejo que hoje madrugou, vai à leitaria?

-- Bom dia, vou sim!

-- Vai um cafezinho? – Ela aceitou, se sentou frente a mim, nos contemplamos e eu a venerei como uma devota, à sua imagem. O fascínio dos seus olhos se não despegava de mim -- me penetrava. Não resisti, me inebriei; olhei sua mão solta sobre a mesa, toquei seus dedos e os sustive enquanto lhe ciciava:

-- Você me fascina!... Você é linda!... Seu olhar é doce!... Sua boca é -- se levantou de supetão, bruscos os gestos, ruborizado o rosto e escandalizado o olhar, se foi!

Eu continuei sentada, aparentei a calma que não sentia; meu coração sangrava mas a chama do desejo e da esperança, continuou acesa dentro de mim.

Foi talvez o acaso, ou teria o destino interferido?...

Parei o carro junto à margem da lagoa, mesmo junto e entre os choupos que se debruçavam sobre o cintilante resplandecer das dormidas águas esbatidas pelos raios tépidos daquele entardecer.

Por entre a fresta de um ramo mais sedento, visionei um casal num Opel vermelho parado, uns metros mais à esquerda. Me despertou a atenção; foi a sua curiosa postura, que me forçou a observar.

Estupefacta, vi. Sim, não tinha dúvidas, eu reconheceria aquela silhueta a kms. de distância: aquele rosto angélico, de cândida aparência, aqueles olhos que miravam elanguescidos, outros olhos. Aqueles dedos que eu segurara por um instante e naquele preciso momento acariciavam com ternura a nuca daquele homem que lhe sugava a boca num arrebatado beijo de volúpia e cujas mãos atrevidas, se passeavam em suas intimidades. Aquele não era o marido, era mais esbelto e mais jovem.

-- Bom dia vizinha! – Ela, pela primeira vez, não correspondeu à saudação, me virou o rosto despeitada. A segui acalorada até à leitaria, na entrada lhe sustive o braço e ciciei em seu ouvido:

-- Não se faça de inocente, eu a vi na borda do lago, tens um amante!... – Seu rosto contraído pelo medo se virou para mim, era ruborizado pela vergonha e seus olhos lindos me miraram estarrecidos, mas implorantes:

-- Por favor, não diga nada!

-- Vamos tomar um café. – Se sentou novamente frente a mim, em seus lábios trémulos estava desenhado o medo. Tomei os seus dedos, os envolvi numa carícia e num gesto afável lhe transmiti calma, a segurança que ela já não sentia.

-- Está descansada Isabel, não vi nada, eu te amo muito, assim, tenho boca mas serei muda, gostaria que fosses a minha casa hoje à tarde. Vi novamente seu sorriso acariciante, seu olhar voltou a brilhar.

-- Oh! Perdoa-me, tive medo de assumir, tu já me tinhas conquistado, eu também te amava e tentei fingir e esquecer. Experimentei com o meu antigo namorado a fuga ao sentimento por ti e também para aquilatar a minha desilusão como casada. Não bateu certo, acabaria sempre por chegar a teus braços.

Nos fundimos num abraço de esperança e depois de mais um beijo e uma carícia, ela me pediu:

-- Por favor Mariana, destrói a “João”, quero ser sozinha em teu coração e na tua cama.

Nos compreendemos, nos amamos e ambas lamentamos a frustração da imposição do monogâmico matrimónio. Seu filho gosta das minhas tostas!...

E aquela foi a noite das noites que, por tão curta, nos obrigou àquele amplexo que nos envolveu na magia dos sentidos e nos fez suspirar e gemer:

-- Ooooh! Querida vem a mim!... Teus dedos são meigos e teus lábios colhem o néctar de minha flor!...

-- Como é gostosa a língua que devora o meu desejo!... Ooooh! Minha amada!...

Pela noite fora os gemidos continuaram a anunciar a primavera sempre primícia de nosso amor! Esta paixão que se renova nas carícias inventadas no momento porque só nós, as mulheres, conhecemos os mistério de nosso corpo desde o início do tempo!...

Por: A. Alves, em: 21 Mai. 07


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