Aquela não era a primeira vez que iríamos transar. Mas era como se fosse! Meses sem nos ver, confusões de todo tipo, uma série de dúvidas de ambas as partes sobre como seria aquele encontro...
Enfim, o frio no estomago era grande. Combinamos conhecer um motel da cidade, para comemorar o reencontro. Gostei da idéia. Sua casa já tinha sido palco de uma cena que ambos queríamos esquecer. Isolados, ali esqueceríamos, de fato, o mundo lá fora!
O telefone tocou avisando de sua chegada. Saio. Tarde fresca. Vento soprando meus cabelos. Caminho até ele. Tudo era novidade. Antes, sempre houve um almoço ou jantar. Mas a vida mudou, mudamos. Abriu a porta do carro e entrei. Sorrimos e trocamos um beijo rápido. Percebi que algumas coisas haviam se mantinham iguais, apesar do tempo: o calor dos lábios, o toque da mão dele na minha também.. Mão fria? Não, acho que foi impressão minha.
Ele foi dirigindo, rodando a cidade. Não prestei atenção no trafego daquele sábado. A ansiedade foi se desfazendo. Relaxei ali, com sua mão sobre a minha.
Chegamos ao nosso destino. Escolhemos a suíte, entregamos os documentos. Burocracias pré-prazer.
Entramos na garagem. Ele me diz para ir para o quarto. Estranho o pedido, mas subo as escadas, sem questionar. O quarto é lindo. Suntuoso, como eu havia imaginado: piscina, banheira, uma cama incrível! Resolvo colocar uma música, escolho um entre seus CDs que trouxe do carro. Lembro da nossa primeira vez juntos, quando dançamos Luís Miguel. Sorrio e o vejo parado na porta. Garrafa de champanhe numa mão, duas taças na outra. Dou um gritinho de surpresa e satisfação. Bato palmas como uma criança. O gesto me fascina!
Caminho até ele rindo. Dou um abraço e ele tenta não largar tudo no chão. Vamos até a mesinha de canto e ali fazemos nosso brinde. Que nunca mais precisemos discutir por nada! Assim é bem melhor! O estouro da rolha, o borbulhar da bebida fresca e sensual.
Brindamos. Olhos nos olhos. Nosso gostar é diferente de qualquer outro e isso é delicioso! As taças são esvaziadas e vão para a mesa, nossos corpos se encontram. Um beijo longo, suave. Sua boca desliza por meu rosto, meus olhos, meu nariz. Minha pele arrepia ao seu toque. Sinto a excitação crescer. Sua língua entra na minha orelha. Encosto mais meu corpo no seu e sinto sua excitação crescer. Preciso sentir sua pele. Deslizo as mãos e por baixo da camisa. Saudades!
Ele me encosta contra a parede, vai beijando meu pescoço, abrindo minha blusa. Espalma as mãos, desliza por meu corpo me fazendo sentir a força dele naquele momento. Pequenos gestos que dão uma sensação de posse deliciosa.
As mãos comprimem minhas nádegas. A boca invade a minha, preciso me segurar pra não cair. Vamos para a cama. Sou jogada de encontro aos travesseiros e me ajeito como posso antes que ele se deite sobre meu corpo já sem camisa.
Minha vez de ser despida. Com minha ajuda, sua boca e suas mãos dão conta da operação. O toque é aveludado, detalhista.
Sua boca suga o bico do meu seio. Acaricio seus cabelos enquanto meu corpo se arqueia de prazer... ele assopra o seio molhado de saliva e sinto um arrepio correr minha espinha... meu outro seio é sugado e acariciado e deliro de prazer.
As roupas vão totalmente ao chão para, finalmente, vermos e sentirmos um ao outro por inteiro. Mesmo com o pau duro e pronto pra mim, ele ainda não saciou sua sede de meu corpo. E mais uma vez a boca caminha e por meus seios, barriga. A língua escorrega pela virilha.
Olho em seus olhos enquanto ele lambe meu sexo de baixo para cima, me encarando com decisão. Muita atitude. Arrepio todinha e me entrego ao prazer de sentir meu clitóris chupado, lambido, levemente pressionado. Delícia! Ele prossegue enquanto sinto o gozo chegando. Gemo, grito, sinto uma corrente elétrica percorrer minhas pernas, que tomam vida própria e se agitam. O corpo inteiro tomado por um frenesi. Indescritível! Olho pra ele, quase sem fôlego. E ele sorri, vem e me beija com meu gosto em sua boca.
Nos abraçamos novamente, os corpos entrelaçados, seu sexo entre minhas coxas pressiona a vulva, o clitóris. Seu desejo vai acendendo o meu. Volúpia. Logo estamos nos abraçando apertado. Com urgência, falo em seu ouvido: quero você. Vou descendo rumo ao seu sexo. Me coloco entre suas pernas, olhos nos olhos. Passo a língua de baixo em cima. Abocanho o quanto posso e começo um vai e vem suave, a língua passeia em círculos pela cabeça, sinto suaves movimentos na minha boca. Com a mão acaricio o saco, virilha, bunda, coxas. Uso as unhas de leve, as pontas dos dedos. Aperto as coxas. A boca não o deixa partir..
Olho para seu rosto. A expressão denota prazer. Uma sensação de poder me invade: poder de dar prazer, seduzir. Continuo, ora suave, ora sedenta, nunca rápida demais.
A língua lambe o saco. Sugo toda a extensão de seu sexo. Assopro a cabeça e o sinto estremecer.
Sem avisar, me levanto da cama deixando-o atônito. Sirvo uma nova taça de champanhe e volto bebendo para cama. Ele sorrindo, com o pau duro, esperando desconfiado o que vou fazer.
Sento na cama e olho pra ele, mapeando todo o território exposto. Bebo mais um gole, depois outro. Ele se agita. E eu, sorrindo, repentinamente, jogo o último gole de champanhe sobre seu pênis. O liquido escorre gelado. Aparo com a língua. Quente/frio proporcionam arrepios nele e um prazer intenso para mim. A mistura dos sabores e temperaturas. Uma viagem. Me deleito naquele pau com gosto de champanhe e a emergência do desejo vem chegando. Sento sobre ele e o sinto me preencher. Sem pressa, inclino meu corpo para roçar meu clitóris em seu púbis. Cruzo meus dedos aos seus. Fecho os olhos e cavalgo docemente com o apoio de suas mãos. Só sinto o prazer daquele pau me preenchendo, me deito sobre ele mais uma vez. Quer vir por cima?. Quero! Nos viramos e ordeno em seu ouvido: Me come gostoso.
A frase o pega meio desprevenido e acende um algo mais ao seu desejo. Os movimentos vão ficando mais intensos em velocidade e força. Sinto ele gozar ao mesmo tempo que um novo orgasmo me toma. Grito e choro enquanto o sinto estremecer sobre meu corpo, seu grito de prazer é música em meus ouvidos e seu peso sobre mim é como um abraço. Finalmente, a cabeça abandonada no meu peito. Uma sensação de satisfação nos invade.