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Um conto erótico de Cobrapreta
Categoria: Homossexual
Contém 1387 palavras
Data: 05/05/2006 14:23:35
Assuntos: Gay, Homossexual

Ontem, quinta-feira ― e este indicativo de tempo deve ser considerado pela data deste conto ―, durante um informativo na TV vi uma matéria em que uma inglesa afirmava ser possível a uma mulher fazer com seu homem o mesmo que se faz a um cão, isto é, amestrá-lo, pondo-lhe coleira e tudo o mais que leve à submissão canina.

Idéia de uma inglesa, sem dúvida dessas sardentas e insossas, com intenções de transformar seu homem, talvez um sujeito desengoçado e branquela, desses que só trepam uma vez por mês, num dócil e mansinho “dog”.

E foi com o pensamento nessa notícia que fui ao banho, depois das 20h. Como protesto a essa estapafúrdia pretensão, com a ajuda do creme de barbear devastei meus densos pêlos pubianos, desertificando assim o local e deixando meu cacete sem a proteção que o acompanhava há muito tempo, e, também, eliminando qualquer possibilidade de se contaminado por possível piolho de púbis, desses que ficam, no carpete dos motéis, à espreita de pentelhos mal-cuidados Isolada como ficou, minha verga mostrou-se ridícula, revelando-se um bicho preto e repelente, em contraste com a alvura de seu tronco recém- “desflorestado”. Algo como um míssil, a ponta afinada, engrossando em direção ao sopé. E, para torná-lo mais horrendo, mostrou algumas protuberâncias que até então eu não havia notado, após longos anos de inseparável companhia. E para que meu saco escrotal não se sentisse discriminado com aquele tratamento, “escanhoei-o” também, tornando um tanto bizarro meu conjunto de prazer. Talvez tenha sido esse o motivo, pensei, da satisfação sentida por quem já se abeberou de seu líquido prodigioso e denso ou da gostosa sensação produzida pelos nódulos em atrito com o clitóris, o canal vaginal ou anal, no momento do mete-e-tira.

Vejam no que deu minha “revolta” com a tal francesa, que, diga-se, tem um pouco de razão, se se considerar as chupadas e lambidas gostosas com que os homens podem, submissos, homenagear mulheres, mormente se essas tiverem uma boceta bem cuidada e conseqüentemente cheirosa.

As coisas parece que vêm a propósito.

No dia seguinte, enquanto preparava uma relação de documentos, entrou em minha sala um professor de educação física, a quem conheci recentemente e sobre o qual, a título de gozação, eu havia escutado informações de que era incansável colecionador de nus masculinos. Ele pediu-me que eu entrasse em seu e-mail (entrar no imeio é ótimo), para ver algumas fotografias que lhe haviam mandado. Entrei. Eram fotos de mulher, com o maiô enfiado em sua imensa bunda.

- Porra, professor – brinquei-, por que não vês a minha caceta?! Dá certinho nessa tua bundinha carnuda.

- Se quiseres, eu arranjo uma dessas pra ti. Nós quatro vamos curtir num motel.

- Não, uma bunda como essa que te mandaram, eu não quero. Prefiro a tua, que é gostosinha e redonda.

- Olha como tua bundinha me deixa: indiquei-lhe, com um olhar o volume que se formou sob minha braguilha.

- Põe a mão em cima, aventurei.

- Fala baixo, o pessoal pode escutar.

Entendi tudo.

De fato, à minha volta há três mesas, naturalmente ocupadas por três pessoas, todos marmanjos como eu. Às vezes, eles se tornam indiscretos e tentam ler o que escrevo. Mas eu sou rápido na minimização e faço sumir a tela. Eles ficam desconfiados. Mas eles me conhecem, sabem como eu sou e por isso me chamam de abutre sexual, e justificam dizendo que eu não dispenso nada. Também não é tanto assim. Há bucetas e bucetas, assim como há cus e cus.

Enquanto tentava abrir o e-mail do professor, lembrava-me de que, um dia, enquanto tomava sol à beira da piscina do clube onde ele ministra aulas de natação, hidroginástica e quetais, ele levou-me, de inopino, e sob pretexto que só mais tarde iria entender, ao depósito no qual guardava seus equipamentos de trabalho, quando também passamos por uma sauna desativa e, para mim, de sugestivos degraus azulejados. Vestia minúscula sunga verde e, enquanto caminhávamos na sala, a todo instante parava à minha frente como para tocar suas nádegas em mim. Baixinho, sua bem feita bundinha quase me encostava. Mas eu de nada desconfiava, e, ao contrário, respeitava as freadas que ele dava, praticando o que se chama de “direção defensiva”, embora, às vezes, sua voz falseasse. Nada a ver isso também. Quantos não falseiam a voz?

Mostrou-me como tudo era guardado ali, a utilidade dos objetos, falou-me das despesas, e eu apenas sacudia a cabeça, afinal não tinha nenhum interesse naquilo; nem mesmo sei o porquê de ele ter-me convidado tão repentinamente a entrar nesse depósito, onde nada era comum a minhas atividades profissionais, a não ser os degraus da sauna, pensamento que somente no momento em que busco abrir seu e-amil vem à minha poluída mente.

O papo continuou:

- Ninguém ta escutando nada. Vê, todos estão distraídos, disse-lhe. Pega aqui rápido, só um pouquinho.

Ele pôs a mão na minha braguilha, pressionando-a para melhor sentir a temperatura da sururucu, pronta para o bote. As cobras, dizem, são frias, mas a minha, pressionada pelo tesão de picar, estava quente e pegajosa, estimulada pelo que estava ocorrendo.

- Aparece sábado lá no clube. Próximo do meio-dia. Vou-te esperar.

- Por que à hora de almoço?

- Porque o porteiro vai almoçar.

Fui, sob a desculpa de matricular-me na natação. O porteiro já me conhecia e deixou que eu entrasse. Instantes depois ele se aproximou e disse ao professor que iria almoçar e que ficasse atento ao movimento do portão.

- É melhor que ponhas o cadeado. Eu e tu ficamos mais tranqüilos, respondeu-lhe o professor, já sentado ao meu lado com formulários de inscrição na mão.

O porteiro fechou o portão a cadeado e se foi.

- Vem aqui, disse-me, vou te mostrar a nova bomba “Sapo” que comprei para secar e encher as piscinas.

Fui ver a tal bomba “Sapo”.

Entramos, ele à minha frente, de sunga grená. De fato, era mesmo uma bomba d’água, verde, da marca “Sapo”, de 5 KV.

-Vamos na sauna, vou te mostrar o termostato que queimou. Vou reativar essa sauna.

Segui-o.

- Está aqui. Baixou a sunga, deixando à mostra umas nádegas carnudas, empinadas, morenas, com marca de sol.

Antes, eu já avaliara como eram aquelas apetitosas carnes traseiras do professor. Meu pau explodia de tesão. Aproximei-me e encostei-lhe minha pica, ainda por baixo da bermuda.

- Vamos logo, apressou-me, antes do porteiro voltar.

Desnudei-me num atmo. Sentei-me num dos degraus da sauna. Ele, quando viu meu falo sem proteção de pêlo na base, e meus colhões sem nenhum cabelo, vibrou de desejo.

- Porra, cara, tu parece que adivinhaste. Assim que eu gosto de um cacete. É gostosíssimo sentir esses pentelhos raspados roçando na porta do meu cu. Mas primeiro quero lubrificar teu pau.

Ajoelhou-se. Com a ponta da língua experimentou a cabeça da minha verga, demorando-se um pouco à entrada da uretra. Depois abocanhou a glande e percorreu toda a extensão do meu pau. Abriu-me as pernas, lambeu-me as virilhas e desceu para o escroto, que chupou com sofreguidão.

- Não esquece do porteiro, disse-lhe.

- Eu sei.

Virou-se de costas e com meu pau buscou a entrada de seu anel. Sentou, forçou a entrada, levantou-se, voltou a tentar. Saltou novamente pra frente. Abaixou-se, chupou novamente minha verga, deixando-a lubrificada com saliva. Sentou-se outra vez e foi, vagarosamente, tragando minha cobra. Parou e iniciou gostoso remelexo. Gemia baixinho, entre um e outro “ai”. Devagar, levantou-se.

De joelhos apoiados no primeiro dos três degraus da sauna, afastou as pernas e abriu as nádegas com as duas mãos, e disse-me.

- Vem. Me penetra fundo. Vai.

Penetrei-o de um só golpe. Ele gemeu e iniciou uma bronha.

No gostoso vai-e-vem que iniciara, sentia as irregularidade do meu pau atritarem em seu apertado ânus.

- Ta gostoso, cara. Goza junto comigo, pediu-me.

- Ai, cara, tá demais gostoso. Vou gozar. Tu também vais gozar? Goza, cara; ai, cara, goza com esse teu pau preto dentro de mim. Quero sentir teu jorro. Aiiiiiiiiiiiiiii. Eu também gozei.

Estávamos distantes do banheiro e na sauna não havia qualquer torneira. Mas meu pau estava limpo, a não ser pelos restos de esperma que teimavam em sair.

Fui ao banho, lavar-me com sabão em barra, para eliminar qualquer vestígio de cu. Ia voltar pra casa, e não sabia o que poderia ocorrer.

O vigia vinha voltando quando saí do banheiro. O professor fingia preencher um formulário.


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