Acordei cedo e fui com meus amigos comprar as coisas para o tal churrasco, Dimas estava todo animado, mas ele não era o único, Luís Paulo não largava do celular, mal estava nos dando atenção, deixei ele na dele e fui pegando as coisas que o Dimas pediu, quando estamos pagando no caixa vejo Barbie se aproximando de mim toda saltitante.
— Dois dias seguidos, deve ser o universo me falando que achei meu futuro marido. — Ela fala com seu tom brincalhão.
— Só nos teus sonhos. — Falei e ela fingiu ter se ofendido.
— Ai como você é mau Vidal, não pode ser assim não, você me ama só não sabe disso ainda.
— E gata porque perde tempo com ele, se você pode me ter. — Luis Paulo finalmente soltou o celular e deu em cima da minha amiga.
— Porque não sou fura olho gato. — Ela responde com uma indireta que deixou o Luís Paulo visivelmente incomodado.
— Tá vacilando mina. — Ele responde num tom mais sério.
— Vacilão aqui é você querido. — Ela respondeu com deboche, Dimas começa a tirar nosso amigo de perto dela e eles começam a cochichar alguma coisa que não escuto.
— Melhor eu ir né, a gente se vê por ai Vidal. — Ela fala me dando um beijo na bochecha bem perto da minha boca.
Luís Paulo ficou calado o caminho inteiro para casa, só no celular mesmo, fazia tempo que não o vi ficar puto assim, ainda mais por algo tão sem sentido, Dimas também parecia incomodado, achei até que eles tivessem brigado ou algo assim, enfim chegamos e fui para a varanda preparar as carnes para por na churrasqueira elétrica, não quis pegar cerveja, ao invés disso peguei só uma água com gás, com o tempo os convidados foram chegando e trazendo mais coisas, a maioria trazia mais bebida, logo o apartamento foi ficando lotado, alguns conhecidos e outros que nunca vi na vida, quando nada vejo Luciano com a sua namorada, nossos olhares se encontram e ele faz um sinal de negação com a cabeça, isso me deixa puto, mas ignoro ele e continuo cuidando das carnes e curtindo a festa no meu canto, por sorte ele saiu do meu campo de visão, seria horrível ter que ficar encarando esse babaca.
Já tinha umas duas horas de festa quando João Pedro chegou, ele estava meio alto já, assim que chegou perto de mim me deu um puta beijo na boca, passou os braços pelo meu pescoço e me encarou nos olhos, não resisto a ele, beijo sua boca sentindo o gosto do vinho que ele estava bebendo antes de chegar na festa, ele estava feliz, parecendo que a raiva da noite passada havia finalmente passado.
— Baby não quero te perder. — Ele falou no meu ouvido enquanto me abraçava.
— Não, vai, até porque para perder tenho que ser seu né. — Falei.
— Pois seja meu Baby, namora comigo. — Olhei para ele esperando que ele começasse a rir, mas não, ele estava sério.
— Você está bêbado João Pedro. — Falei me sentindo péssimo, pois queria mais que tudo que aquele pedido fosse sério.
— Tô falando sério, eu terminei tudo e agora tô sem casa, mas não me arrependo, baby, porque eu te quero.
Puxo ele para os meus braços, beijo sua boca e as coisas começam a esquentar, levo ele até o banheiro no quarto do Dimas, tranco a porta e o safado já estava ficando peladinho para mim, João Pedro se ajoelhou na minha frente e abriu o zíper da minha calça, quando meu pau saltou para fora ele rapidamente o abocanhou, sua boca quente engolindo meu pau por inteiro, não tinha uma visão melhor do que essa, o João Pedro ajoelhado me pedindo para ser dele e com meu pau na boca, nem nos meus melhores sonhos poderia esperar por isso.
— Baby, seu pau é o melhor que já provei, quero amanhecer com ele dentro de mim todas as manhãs.
— João Pedro, nem brinca com isso. — Falei socando rola na boca dele.
— Não tô brincando baby, acho que eu gosto de ti como nunca gostei de ninguém.
— Me ilude que eu gosto.
Ele levanta e beija minha boca.
— Nunca, nunca menti para você, eu to gostando mesmo de ti João Miguel e não sei o que você fez comigo, mas eu só quero você.
Se aquilo era um sonho gostaria de não acordar mais, viro ele de costas, passei saliva no meu pau e entro dentro dele sem pena, João Pedro geme na minha pica de uma maneira que ele sabe que eu gosto, soco nele com forço do jeito que sei que ele gosta, só eu arrombou o cuzinho dele do jeito certo, beijo sua nuca, meu corpo grande prendendo o seu contra a parede com meu pau inteiro dentro dele, João Pedro vira o cabeça procurando meu beijo e atendo seu pedido, ele geme entre nosso beijo.
— Também gosto muito de ti. — Falei.
— Gosta? — Ele fala com a voz chorosa de tanto levar pica.
— Gosto. — Minha voz roca no seu ouvido o deixa maluco.
João Pedro faz movimentos com o quadril para que meu pau entre mais fundo nele, acelero as metidas e não consigo segurar por muito mais tempo, despejo todo meu prazer dentro dele, meu corpo treme inteiro é a primeira vez que tenho um orgasmo assim, de deixar minhas pernas bambas, foi preciso me segurar, beijo sua boca com muito fogo, João Pedro goza em cima do meu pau enquanto bato uma pra ele, nossa o sexo com ele só melhora.
Aproveitando que estamos no banheiro nos limpamos e voltamos para a festa, só que agora tenho motivos para beber, preciso comemorar, começo a tomar uísque que uns amigos do Dimas trouxeram, João Pedro não sai do meu lado e estamos juntinhos como um casal finalmente, a festa vai ficando boa até que não me lembro mais o que aconteceu, não sou de beber para ficar louco, mas era uma ocasião especial, bebi tanto que simplesmente tive um apagão, quando acordo estou no quarto do Dimas, ele está capotado do meu lado, minha cabeça gira quando tento me levantar, ainda estou muito bebado, vejo a hora e passa das três da manhã, vou no banheiro e lavo o rosto, minha boca está seca, saio com dificuldade do quarto e percebo que todos já foram pelo jeito, mas ainda ha musica tocando na sala, dele ser o Luís Paulo, quando passo para cozinha escuto um som estranho vindo da sala, pelo jeito Luís Paulo estava ganhando uma mamada, não faço barulho para não atrapalhar, vou até a cozinha e tomo minha água, que dece com um puta gosto ruim, quando estou voltando para o quarto penso ter ouvido a voz do João Pedro em um sussuro.
Meu coração acelera e um medo preenche meu peito, vou até a sala e vejo a cena mais triste e revoltante da minha vida, Luís Paulo está sentando no sofá e João Pedro, o meu João Pedro está de joelhos entre suas pernas com seu pau na boca, fico paralisado por meio segundo sem que eles me percebam quando uma ira se inflama no meu peito.
— QUE PORRA É ESSA?
