Havia recebido um vídeo no meu celular e logo de cara não quis abrir, poderia ser alguma coisa que eu deveria simplesmente ignorar, que era algum tipo de pegadinha e para ser sincero, eu achei inclusive que poderia se tratar da própria Júlia fodendo só pra me fuder ainda mais, e sinceridade? Eu já estava esperando aquilo, mas o conteúdo daquele vídeo foi muito mais longe do que eu imaginava.
O vídeo não mostrava muito bem a cena, mas era Júlia falando coisas que eu não imaginava que ela falaria. Pareceu ser gravado em um ângulo bem desfavorável, pois não dava pra ver muitas coisas, mas o áudio era perfeito. Nele, ouço Júlia falar sobre um plano que estava dando certo, e cobrando de Natália um posicionamento sobre o próximo passo, e ela disse que esse próximo passo já estava bem encaminhado, e ela iria realizar no dia seguinte. Não dava para saber a data, mas fiquei curioso com as coisas sendo ditas e principalmente quem mandou aquilo.
Ouço risadas, e de repente mais uma vez eu ouvi a voz de Jaqueline ao fundo, perguntando sobre o tal plano, e ela era excluída pelas duas, que diziam que ela era certinha demais. Novamente uma discussão acontecia, e fiquei tentando entender o teor de tudo aquilo, mas sabia que a única pessoa que poderia me dizer algo, era Jaqueline, mas ela não me respondia mais, possivelmente foi dormir.
O mais curioso de tudo é que o vídeo tinha um conteúdo bastante estranho: o tempo todo eu ouvi parte de uma voz masculina, e essa voz eu tinha a ligeira impressão que eu já tinha escutado antes em algum lugar na minha vida, mas eu não consegui identificar o que era. Eu sequer sabia quem tinha mandado esse vídeo para mim, o número estava desconhecido no WhatsApp. Mandei questionando quem era, mas só aparecia o sinal de enviado e não de recebido. Muito provavelmente esse número me bloqueou ou não recebeu o que eu mandei.
Eu não sei porque, mas fiquei com aquele vídeo na cabeça, além disso eu acabei ficando com o que Jaqueline havia dito para mim em meus pensamentos, sem saber o que fazer ou acreditar. Só sei que no dia seguinte, era ainda cedo, Júlia me ligou, e foi muito breve na ligação, possivelmente querendo saber onde eu estava. Dei de ombros e a ignorei completamente, e resolvi que não atenderia sua ligação de primeira, mas depois ela começou a ligar pelo menos umas três vezes depois da minha primeira rejeição e na última acabei atendendo ela. Acabei sendo bem enfático.
— Eu não entendo você. Você fala que quer um tempo no nosso noivado mas foi só você ver que eu estava tentando viver a vida e encontrando amigos nesse um mês que você praticamente não tem me deixado em paz, porém, você é livre para sair com suas amigas inclusive para encontrar outro homem.
— De que outro homem está falando? Eu disse que não flertaria com outros homens. Eu não pedi um tempo em nosso noivado para sair por aí sendo uma vadia gustavo, e sim porque estou perdida com relação a nossos sentimentos.
— Pois é o que sua amiga maravilhosa disse para mim anteontem que você claramente estava saindo e conhecendo uma pessoa.
Naquele momento notei um silêncio de alguns segundos, ouvi algo que me chamou atenção, alguém estava sussurrando para ela. Naquela hora resolvi não falar nada sobre o tal sussurro, mas apenas observei. Logo ela dizia.
— Gustavo. Vamos nos ver amanhã à noite, creio que tudo ficará mais claro para você amanhã. Podemos fazer isso?
— Podemos. Por que não pode ser hoje?
— Hoje não. Hoje eu vou sair com Natália novamente, combinamos juntas de sair para o bar. Mas amanhã eu e você vamos conversar.
— Você quem sabe. — Disse eu a ela. Um breve silêncio surgiu na conversa e ela logo respondeu.
— Tenho certeza que você vai adorar.
Não sei que certeza é essa que ela tem, mas eu estou longe de adorar tudo aquilo. Sinto que minha muito possível ex-noiva está perdendo completamente o controle da situação que ela mesma provocou, para falar a verdade se eu não fosse tão calculista quanto eu sabia que era, eu já tinha chutado o balde há muito tempo.
No mesmo instante, Jaqueline me manda uma mensagem, toda carinhosa, me desejando bom dia. Perguntou se podia ligar para ela, fiquei curioso sobre o vídeo de ontem, e ela disse que poderia sim, só devia esperar um pouco, pois ela ia se arrumar. Naquele instante, ela me ligou, depois de alguns minutos.
— Bom dia, querido Gustavo. Aconteceu alguma coisa? Não esperava que me pedisse para te ligar tão cedo.
— Aconteceu sim. Preciso de sua ajuda para uma coisa, irei te mandar um vídeo agora, assista e me fale o contexto de tudo isso.
Jaqueline concorda em ver o vídeo, e então, na ligação, ela ficou em silêncio por alguns minutos até que ela voltou na linha e assim me contou tudo o que aconteceu nessa tal conversa, pois ela ainda se lembrava disso.
— Isso aí foi na casa da Natália. Elas nos contaram, para mim e para Débora sobre o plano infantil de Júlia de fazer com que você sentisse que iria perdê-la, e assim fizesse todas as vontades dela. A Natália tava se gabando sobre como fez o marido de bobinho com isso, e eu não estava gostando muito da conversa. Resolvi ir embora da casa de Natália, ainda mais que o ex-marido dela estava lá, ou marido não sei dizer. Já que parece que eles ainda se encontram e frequentemente ficam juntos. Apesar de Natália sair com outros caras.
— Mas como assim? Ele não tinha se separado dela? — Achei aquilo estranho mesmo, mas era fato sim que ele estava frequentando a casa, eu pelo menos acreditava na palavra de Jaqueline.
— Gustavo, não pense que eu quero falar isso porque eu quero roubar você da Júlia ou coisa parecida. Nós somos só amigos. Mas eu acho que você merece algo melhor, infelizmente a Júlia que eu conheci antes parece que não existe mais, alguma coisa aconteceu entre ela e Natália que mudou completamente o que ela era. Até em casa de swing elas foram.
— Casa de swing? Mas que merda é essa? — Eram realmente coisas que eu não sabia. Então, realmente Júlia está me dando galho nas costas ou pelo menos tendo a intenção disso. Mas será que Jaqueline não poderia estar mentindo? Até o momento eu não duvidava das intenções dela, ela não parecia ser uma pessoa que estava me manipulando para tentar roubar-me de Júlia, até porque nem precisava disso já que a minha própria noiva estava me empurrando para a solteirice sem ela sequer tocar nisso.
Passamos o restante da ligação falando sobre amenidades, até que encerrei o contato.
Quando estava para sair, quem veio até mim para tirar uma casquinha foi Natália, que estava do outro lado da porta quando estava indo ao trabalho. Ela avançou de forma cínica e veio direto me abraçar, envolvendo seus braços em minha cintura e quando tentou me beijar, a esquivei.
Natália insistia em me ter, vindo novamente me abraçar, e ela dizia, com o corpo colado no meu, propositadamente esfregando seu seio em meu peitoral, enquanto mordia seu lábio e forçava mais seu corpo, enquanto deixava a voz mais sensual para falar comigo.
— Gu, você é muito careta. Você tá solteiro agora, eu também tô, a Júlia é uma bocó de deixar você dando sopa. Garanto que você será bem mais feliz comigo. Deixa eu tirar sua solidão hoje? To com tesão em você faz tempo.
— Eu não sei o que você e minha EX NOIVA estão fazendo, mas não me interessa ficar com você, eu acho que isso deve ser bem claro pra mim.
— Ela tá lá em casa chorando por que você não atendeu ela ontem. Pelo cheiro que estou sentindo…
Naquele momento, não falei nada, mas ela deve ter notado que estou com um leve perfume feminino no corpo, o que era normal depois do sexo de ontem. Ela levou a mão em meu pau e apertou com vontade, piscou para mim e assim disse.
— Pode deixar que não falarei nada sobre o ocorrido. Até porque isso não vai importar mais depois de hoje a noite. — Novamente ela piscou para mim e foi embora, e tudo aquilo estava ficando cada vez mais esquisito. Novamente deixei para lá aquilo, e fui embora.
Resolvi ir trabalhar mais cedo nem que eu ficasse à toa na empresa, mas era melhor do que ficar com a mente vazia pensando nas coisas. E isso foi muito bom, pois tive muito tempo durante a tarde para pensar em algo que eu realmente queria fazer. A primeira coisa que fiz, foi, assim que voltar para casa, preparar um delicioso jantar, eu não era tão bom assim na cozinha, mas cozinhar massas era algo que eu encarava muito bem. Na verdade, eu queria fazer algo mais apropriado para a pessoa em questão, mas um macarrão ao alfredo era o melhor da gastronomia Italiana, acompanhado claro de um delicioso vinho. Me troquei, coloquei uma roupa formal, e assim tudo estava pronto.
Resolvi ligar para Jaqueline à noite, passei o endereço da minha casa e pedi para ela vir urgentemente. Tinha algo que eu queria conversar com ela, era algo que eu realmente já havia tomado a decisão e que eu percebi que a minha vida deveria ser sim daquela forma que decidi a partir daquele momento.
À noite vejo a campainha da minha porta tocar e era Jaqueline, com um sorriso que ela tinha junto com aqueles olhos tão puxados era realmente encantador. Assim que abri a porta ela estava me esperando, e eu a surpreendi com um buquê de tulipas, as flores que eu ouvi falar que ela gostava. Ver aquele sorriso se encher junto com os olhos brilhando, fez meu coração ficar mais quentinho.
— Você sabe que não se presenteia uma mulher com flores apenas na intenção de amizade, não é?
— Sei... Mas é isso mesmo que quer?
— Sim, quero sair com você e te conhecer melhor. Preparei um jantar hoje para você em casa.
— Sério? — Naquele momento, o sorriso que já era lindo ficou ainda mais, juntamente com a sua euforia ao avançar até a mim e assim me dar aquele abraço apertado. Logo estávamos ali completamente abraçados e juntos, juro que naquele momento eu esqueci absolutamente tudo, Júlia, Natália, o caos que estava na minha vida e tudo que eu pensava era na Jaqueline. depois do abraço ela entrou em casa e eu observei que ela não parava de olhar todos os detalhes da sala, da cozinha, se admirando sobre o quanto eu era organizado.
Acabamos depois de algum tempo jantando juntos, o clima estava maravilhoso com direito inclusive a um brinde sobre o delicioso aroma de um vinho enquanto desfrutamos uma deliciosa macarronada que eu havia preparado.
Depois de todo aquele clima maravilhoso, estávamos juntos ali, convidei ela para dançar uma música lenta. Sinceridade , eu não me sentia culpado. Na verdade, eu já tinha a certeza absoluta de que Júlia estava aproveitando mesmo a tal separação para ir a farra.
Observei meu telefone vibrar pois havia colocado ele no silencioso junto com o modo vibratório e não atendi a ligação, afinal de contas eu não seria louco o bastante para largar aquela companhia tão maravilhosa, aquela japonesa sensacional que estava dividindo a sala comigo. Trocamos mais algumas palavras e logo meus lábios já estavam praticamente colados aos dela.
A partir dali eu sabia que o meu noivado já havia terminado de uma vez, estava beijando outra mulher além de Júlia e sinceramente não queria parar. Logo eu já estava sem a minha camisa, que estava sendo jogado em qualquer canto da sala enquanto aquela japonesa percorria as mãos em meu peitoral, passando a arranhar enquanto chupava minha boca. Meu corpo era completamente tocado pelas mãos dela que passeavam e deslizavam pelos meus dedos enquanto podia sentir o quanto era delicioso beijar ela. Minha língua estava se enroscando com a dela, para logo em seguida ela separar nossos lábios e levar diretamente para meu pescoço onde começou a beijar e chupar, me jogando no vá logo em seguida e retirando a minha calça.
Logo ela estava com o meu pau em mãos e fez uma punheta deliciosa enquanto passeava com a língua só na cabecinha. Aquela japa realmente sabia como chupar colocando a boca na cabecinha e começando a dar algumas chupadas de leve, o prazer tomou conta de mim enquanto eu encarava ela.
— Porra, caralho. Que delícia hein...
Claro que ela não falava nada, para mim pelo olhar era bem nítido que ela estava fazendo tudo aquilo para me provocar e como era delicioso poder ser chupado, por aqueles lábios que logo estavam fazendo um vai e vem na minha pica.
— Isso, faz assim, vai... Que tesão... —
Depois de me chupar gostoso, sentada em cima do meu pau, cavalgando gostoso em mim. Que bucetinha deliciosa e apertada, principalmente quando ela inclinava o corpo e deixava a bunda bem empinadinha sentando e esmagando meu pau com aquela bucetinha apertada enquanto não parava de gritar.
— Isso caralho, fode gostoso, fode essa Japinha que tá louca pra ser tua mulher, vai caralho!
— Vou foder mesmo, agora essa bucetinha é minha.
Ela deu um aperto mais gostoso no meu pau depois que eu falei aquilo, levou os seus próprios lábios até os meus e deu uma bela chupada na minha boca, me encarando logo em seguida enquanto ela dizia:
— Você é meu dono é, seu gostoso? E quem é a sua dona, fala para mim.
— Eu não quero mais saber daquela pilantra. Foi por isso que trouxe você aqui, porque quero você todinha agora
Claro que era muito cedo para termos um relacionamento, mas naquela noite eu não queria ficar pensando nessas coisas, nesses detalhes. Estava claro que ela estava adorando curtir comigo, assim como eu também estava adorando curtir e transar com ela.
Fodemos bastante a noite toda, e praticamente dormimos no sofá abraçados, recebendo carinhos e carícias um do outro.
No dia seguinte acabei acordando junto com ela assim me despedi e acompanhei ela até a saída onde ela acabou entrando em seu carro e indo embora. O mais curioso é que quando eu vi Jaqueline sair com seu carro, um outro carro saiu em seguida como se estivesse seguindo ela, mas eu não levei aquilo a sério.
Resolvi olhar meu celular e tinha praticamente 53 ligações perdidas. Que diabos iria ligar para mim 53 vezes sem tomar verdadeira puta como Júlia era?
Ela não ligou durante a manhã, para falar a verdade eu não tive qualquer notícia de Júlia o dia todo. Hoje era o dia em que eu iria na casa de Natália, a verdade é que eu não estava com a menor vontade de ir ver mas eu queria confrontar a Júlia e dar um fim ao nosso relacionamento pois eu praticamente me cansei de pedir para ela voltar e eu tinha amor próprio o bastante para não me sujeitar a tudo que ela estava fazendo.
À noite, antes de ir, liguei para a minha mais nova paquera e muito possivelmente minha futura namorada, e no fundo eu ouço a música da Hello Kitty, e fico feliz de ver que ela estava com a sua filha novamente. Aproveitei o momento, e combinei com ela um passeio no parque no domingo. Ela perguntou se poderia levar sua doce filha, e para mim aquilo não teria problema nenhum, na verdade estava completamente ansioso para conhecer a pequena já que eu adorava crianças. A voz dela no fundo, e aquele sorriso na voz denunciavam sua felicidade, e aquilo realmente me deixava muito satisfeito. Porém, tinha uma coisa ainda que precisava ser resolvida, e antes de qualquer coisa, a deixei claro de que iria encontrar Júlia hoje. Iria pedir a separação definitiva, e solicitar que ela fosse buscar o resto de suas coisas em casa.
Jaqueline concordou que isso era o que devia ser feito, mas ela se sentia culpada por ter feito com que eu e Júlia nos separarmos, mas deixei bem claro a ela que isso não foi culpa dela. Essa situação já era inevitável, infelizmente a amizade com Natália fez muito mal a Júlia, e em breve eu iria ter a noção de que fez muito mais mal do que eu imaginava.
Agora só faltava ver Júlia e acabar com o nosso noivado de uma vez. Apertei a campainha e logo fui recebido por ela, só que não da forma como eu imaginava… Aquela noite iria render muito mais do que eu estava prevendo.
