Esposa amorosa, casamento feliz - Parte II

Um conto erótico de Alexandre
Categoria: Heterossexual
Data: 14/08/2022 15:21:37
Última revisão: 15/11/2022 09:34:25

2h00 da tarde. Saio do quarto largando as roupas e a calcinha suja da Fernanda jogados ao lado da cama. Nunca estou em casa nas tardes de semana e isso tudo soa muito estranho na minha mente. Os sons da cidade agitada no dia de trabalho, carros passando pela rua, buzinas e todo o burburinho chegam aos meus ouvidos nesse dia incomum. Eu peguei minha esposa querida, mãe de meus filhos, aquela que sempre se portou tão discreta e amável, entrando num motel escondida para fazer sabe-se lá o que. Bom, eu posso imaginar bem tudo que ela fez por lá, e isso não sai da minha cabeça, martelando, envenenando, entristecendo, revoltando… Por que Fernanda?

Largo o corpo no sofá, olhando para as paredes e tudo em volta. Eu não deveria estar ali nessa situação. Se não tivesse esquecido os documentos do projeto em casa nada disso teria acontecido. Teria me despedido com paixão dela, ido para a empresa, conquistado o cliente e recebido os elogios do meu chefe e amigo. A essa altura do dia provavelmente estaríamos comemorando num restaurante a nova conquista, afrouxando os nós das gravatas e nos sentindo os “donos do mundo”, preparados para mais sucesso. Voltaria no final do dia para casa, agarrando minha mulher e enchendo-a de beijos, carinhos, dizendo que a amo, vendo o brilho nos olhos dela, sabendo que faríamos amor naquela noite, sentindo o quanto nos pertencemos um ao outro. Seria o homem mais feliz do mundo, realizado profissionalmente, família formada, e com uma esposa maravilhosa em meus braços. Não saberia de nada, de que ela abriu as pernas para outro nessa manhã, que enquanto eu trabalhava, ela estava gozando com ele, deixando o FDP usá-la como bem quisesse, comendo a “casadinha perfeita” como os comedores se vangloriam de conquistar. Só que hoje soube que minha mulher é uma dessas “casadinhas perfeitas”, que eu virei corno sem querer, e agora estou aqui sem chão e sem saber o que fazer.

Meu celular dá um sinal de notificação, e vejo que é uma mensagem dela. Sinto amargura no coração ao abrir e ler:

Fernanda: “Oiê amor, tudo bem? Como foi lá a reunião, deu tudo certo? Nossa, fiquei aqui torcendo muito, pensando em você a manhã toda aflita por vocês! Olha, não esquece que temos hoje a reunião na casa da Cristina, tá? Vamos curtir muito! Te amo mais que tudo! Beijos” (e mais coraçõezinhos, beijinhos e boquinhas).

Só uma coisa me veio à mente: sua vaca, puta, vagabunda! Pensou em mim a manhã toda, é? Ficou aflita quando? Quando estava chupando a pica do outro? Ou quando virou de quatro para ele te foder por trás? Piranha, cadela! Sinto o estômago revirar, a bile subir na garganta vendo esse filme na minha cabeça. E então digito no celular

Roberto: “Oi querida! Foi tudo bem sim, ganhamos mais essa! Não esqueci não da reunião, quero te ver linda como sempre! Te amo mais ainda que você!" - E envio.

Jogo o celular no sofá e desmorono. Porra Roberto, que bosta de homem você é, caralho! Sua mulher te manda uma mensagem toda falsa, jogando o charminho dela, amorzinho para cá e para lá, mentindo na cara dura enquanto vc sabe que ela estava dando gostoso para outro, pedindo para ele a comer. Se bobear os dois rindo de como você é um corninho mesmo, zoando enquanto você "apaixonadinho" pela esposa não sabe de nada. E ela ainda levando a porra dele dentro da buceta para casa, nem camisinha usaram - como se isso agora fizesse diferença. E no final você responde para ela todo carinhoso também, dizendo que está tudo bem? "Tudo bem", o cacete! Não está nada bem… EU não estou nada bem… o que está acontecendo? Comigo, com ela… onde isso tudo desandou?

Sozinho ali, sem ninguém para desabafar, ou um amigo parceiro mesmo, recorro ao que tenho na mão: abro uma garrafa de whiskey que guardamos para ocasiões especiais e me sirvo. Que melhor ocasião seria essa do que descobrir que sua mulher perfeita está dando para outro? Ou melhor, vai saber já para quantos não vem dando há tempos?

Volto para o sofá tomando alguns goles, lembrando desse nosso apto, que batalhamos para comprar há 10 anos, juntando as economias, eu na empresa de engenharia e ela nos projetos de arquitetura. Esse sofá mesmo, quantas vezes não nos pegamos nele, quando as crianças estavam fora? Aqui mesmo me lembro da Fernanda abrindo a minha calça, aqueles olhos castanhos brilhando, mordendo os lábios grossos antes de colocar meu pau na boca e chupar muito, olhando no meu rosto, fazendo carinha de safada, algo só nosso. Algumas vezes, naquela rapidinha, ela me fazia gozar na boquinha, lambendo e engolindo tudo, para depois me beijar na boca para eu sentir o meu gosto nela, dizendo juras de amor eterno.

Ou em outras ocasiões em que chegávamos de alguma festa mais animada, e já vínhamos nos agarrando no carro e no elevador. Isso não faz nem 3 anos, disfarçando para a câmera do elevador não ver minha mão por baixo do vestido dela, os dedos entrando dentro da calcinha, procurando a bucetinha já molhadinha… o grelinho inchado dela. Ah, o grelinho da Fernanda, grandinho e pronunciado. Ela tinha vergonha dele no começo, por ser maior que de outras garotas e amigas. Demorou para ela se soltar e sentir comigo que, na verdade, aquilo era uma vantagem para ela, sempre a deixando mais excitada nos toques, e também quando eu a chupava, lambendo e mordiscando, fazendo ela gozar fácil na minha boca. Era brincar com ela no carro e no elevador, para chegarmos nesse sofá e ela ficar ajoelhada e apoiada de quatro, levantando o vestido e pedindo:

- Vem Beto, me come assim! Vem que estou molhadinha!

Era o tempo de abaixar a calcinha dela (sempre modelinhos caros de renda e sensuais) até os joelhos, e com as calças abaixadas meter fundo na buceta dela. O pau deslizava por inteiro, indo direto tocar o útero dela, e já saindo todo molhado, esbranquiçado do mel dela.

Não posso negar que a Fernanda é e sempre foi um tesão de mulher, o que me deixava mais ainda apaixonado por sua discrição e seriedade no dia a dia. Ela se revelava mesmo comigo na cama, gemendo e falando putarias.

- Me fode meu homem… vem… ai, delícia de pau grosso que você tem… hummmm… assiimmmmm, mete gostoso na sua mulher… ai ai ai… ai meu Deus… estou gozaandooo!!!

A voz dela ecoa nas minhas lembranças desse sofá, os dois suados metendo sem parar, ela depois vindo por cima, pegando meu pau e ajeitando ele na entradinha da bucetinha, rebolando e encaixando até sentar fundo, empinando a bunda e se mexendo sem parar. Aquele rebolado para frente e para trás, sentindo o grelo duro se esfregando nos meus pelos, ficando louca com minha pica a fodendo, e com minha língua duelando com a dela na boca. Sentindo minhas mãos agarrando aquela bunda carnuda, abrindo as bandas e a expondo por completo, descendo com o dedo e brincando com o cuzinho apertado, sentindo-o piscando, as preguinhas delicadas mordendo a falange do meu dedo, ela gemendo e deixando. E me fazendo esporrar forte dentro dela, agarrados até relaxarmos, nos beijando, a respiração acalmando. Ela sorrindo e saindo de cima de mim, o pau amolecido escapando da bucetinha, e correndo rindo para o quarto, a calcinha fora do lugar e com as mãos se protegendo para não deixar nosso gozo escorrer e pingar no chão. Eu a pegava já no chuveiro, onde a gente terminava se lavando, beijando e indo para a cama dormir nus e agarrados. Não faz tanto tempo esse amor todo, essa cumplicidade, mas que agora ficou contaminada pela traição, e pela dúvida. Será que… ela já estava com outro naquela época? Ou é algo recente, talvez minha culpa por não estarmos com aquele fogo todo…. Será que o casamento feliz ficou calmo demais e sem graça para ela? Teria eu ignorado os sinais?

Droga, mais alguns goles que não me respondem nada. Fico nesse jogo mental tentando entender mais que tudo, antes mesmo de pensar no que fazer. Não tenho cabeça agora para acabar com o casamento, por mais que os filhos agora crescidos, sempre a grande preocupação, não fossem um problema justamente por já terem maturidade para aceitar isso. Não. Antes de qualquer coisa, eu preciso, não… eu mereço saber o que está acontecendo.

São quase 20 anos de casado, e durante os quais eu fui realmente fiel. É Roberto, agora não tem volta. Difícil olhar para trás e lembrar de seus amigos aprontando e te zoando por ser todo certinho. Mas amigos de verdade, que acabavam respeitando sua decisão de não ir atrás de outras mulheres e piriguetes que apareceram na sua vida, até porque viam como você e a Fernanda eram como casal, admirando a sua mulher e entendendo que ela te completava. É certo que, como homens, eles também devem ter dado as espichadas de olho para cima dela, quando ela se mostrava linda nas festas, ou mesmo nas viagens para praia, e ela com os biquínis discretos, mas que não tinham como esconder o corpo delicioso dela. Os seios grandes, mas não exagerados, as curvinhas do corpo, a bunda carnuda… e tudo isso coroado pelo rosto lindo e delicado, trazendo até uma certa ingenuidade no olhar combinado por uma boca que pede para ser beijada. Não duvido que tenham batido punhetas para ela, afinal ela mereceria. Mas amigos que são, nunca passaram disso… eu acho.

E nesse tempo todo eu sempre fiquei firme, não cedi às tentações. Ou, olhando da situação em que estou, nunca aproveitei as oportunidades. Isso em respeito a ela, sempre. A ela como esposa e mãe dos meus filhos, aos nossos votos, ao nosso amor. Não que eu seja grande coisa, mas tenho meus valores. Bem-sucedido, trabalhador, não acho que seja de jogar fora. Nessa vida de trabalho, viagens e muitos contatos, volta e meia “coisas acontecem”. Não sou ingênuo ou totalmente santo: vejo e admiro outras mulheres, algumas que cruzam rápido por nossa vida, outras que estão aí até hoje, como várias amigas que temos. É certo que já me excitei por elas, que bati muita punheta no chuveiro pensando em como seria fodê-las em N situações, algo normal do homem. Mas nunca fui atrás, e sempre controlei meus instintos para descontar e me dedicar a minha Fernanda, realizando as fantasias com ela.

Agora penso no otário que fui. Eu aqui todo casto e dedicado, e a puta se arreganhando toda para os outros. Esse whiskey está subindo, rsrsrs. Mas é isso mesmo, casei-me com um amor de mulher que acabou virando uma vaca ordinária… é… é isso. Olha só para você, Roberto, que figura ridícula. No quarto vejo minha imagem no espelho, vindo do trabalho, a gravata afrouxada ainda na camisa social, segurando esse copo… e com uma galhada na testa. Burro, otário… agora perto dos 50 a crise da meia idade chegando, quem vai te querer, seu bosta? Solto o cinto da calça e a deixo cair aos meus pés. Abaixo a cueca para me olhar no espelho, cena patética, mas que o álcool explica. Acho que é a primeira vez que me olho pelado na frente do espelho. Essa roupa toda atrapalha, resolvo tirar tudo e ficar pelado só com o copo na mão.

O que que a Fernanda teve que procurar em outro, cacete? Olha para você! Ok que os cabelos estão ficando ralos e uma carequinha já está aparecendo. Mas você não é de todo feio. 1m75, peso proporcional, não tem a barriguinha de tanquinho, mas a barriga não é nada fora do normal. Fico me olhando, o peito peludo, ombros largos, coxas grossas… pô Fernanda, você quer mais o quê? Você também já é quarentona, apesar de toda gostosa, não é nenhuma jovem toda durinha. Você combina comigo e eu com você! Pego então no meu pau, e vou mexendo devagar. Peludo, mas bem cuidado. Você sempre pede, Fernanda, e eu o deixo sempre liso. Até o saco eu passo o barbeador para você chupar melhor. Mas nada de depilar mais do que isso, pois não é algo da minha geração. Isso não negócio e você sempre aceitou, e até gosta quando se esfrega neles.

Será que é meu pau que não te satisfaz mais? Encontrou outro caralhudo para te arregaçar sua puta? Mas olha aqui, como ele não é pequeno. Puxo a pele mostrando e analisando a cabeça do pau, rosada, um pau de tamanho médio com os 15cm medidos e homologados pela fita métrica que você mesmo usou Fernanda, em nossas brincadeiras. Mas, que compenso com orgulho pela grossura dele, taluguinho, que sua mãozinha não consegue fechar quando pega nele. Você quer mais o que? Não está bom? Ele sempre duro te querendo? Olha aqui como fica duro, olha sua cadela… E me masturbo ainda mais, acelerando e me vendo no espelho, o pau crescendo rápido e inchando, na minha mão esquerda, equilibrando o copo na direita. Olha aí Fernanda, minha piroca dura e pronta para te foder! Te querendo, para entrar assim em você, apertada… e punheto apertando bem o corpo dele, sentindo o tesão, desejo de mostrar como sou homem, viril, capaz de te fazer gemer nesse pau quando lhe como, dentro da sua xaninha.

Mais um gole e, naquele apartamento, meio da tarde e meio embriagado, batendo punheta no espelho, meu passado passa como um filme na minha frente. Lembro-me das primeiras garotas na escola, as punhetas em casa em homenagem a elas, tentando recordar dos detalhes da roupa, os ângulos de alguma visão mais reveladora do corpo delas. Uma época em que não era fácil como hoje não. Comer de fato uma garota na escola era algo raro, e tenho certeza de que metade das histórias eram todas mentiras. Ah, a Mônica… a primeira namoradinha, os amassos gostosos, ambos aprendendo a beijar. E, depois mais avanços, até conseguir a glória de ver, tocar e beijar os peitinhos dela, de passar a mão na bundinha por baixo da calcinha, ela mostrando a bucetinha peludinha, abrindo para eu ver (“É só para olhar viu? Não encosta nela!”) e ganhar uma punhetinha com direito a gozar na mãozinha dela, admirada como ele funciona, vendo tudo pela primeira vez. Descoberta que guardo com carinho e tesão até hoje… Mônica querida, que fim você levou?

Vou recorrendo a imagens das amigas, namoradinhas e casos rápidos daquele tempo, me vendo aqui batendo essa punheta depressiva, nessa situação. Homem maduro e agora sem rumo. Depois delas todas até conhecer você Fernanda, razão da minha vida e agora da minha ruína. Você terminando seu curso na faculdade, veio fazer estágio de arquitetura na empresa onde eu trabalhava. Fiquei fissurado em você, nos aproximamos, e a química foi perfeita. O único problema era que você ainda namorava, seu primeiro relacionamento. Não aceitei bem, mas você dizia que o namoro estava acabando, já infeliz e decidida a deixá-lo de vez. Seria um sinal de que deixei passar do seu caráter? Será que fui estúpido nesse tempo todo não entendendo que, enquanto nós dois já nos pegávamos no meu carro, que havia um outro “Roberto” sendo também traído e que nada sabia do que estava acontecendo? Exatamente o que acontece comigo agora?

Mas como resistir a você, seu jeitinho meigo e ao mesmo tempo provocante. Você brincava comigo lá na empresa mesmo, desafiando o perigo de estarmos num ambiente de trabalho, tentando me seduzir e me deixando louco. Seu namorado na faculdade nem imaginava o que você aprontava, usando roupinhas mais justas, se achegando a mim sem querer, deixando seu perfume me contaminar enquanto saia da minha sala rebolando sua bundinha deliciosa. E assim engatamos nosso namoro, depois de você finalmente terminar com ele. Logo no começo, nós dois não resistindo e saindo muitas vezes direto do trabalho para você levar muita pica minha, a noite toda na minha casa ou mesmo em algum motel. Seus pais te imaginando na faculdade, enquanto na verdade você estava experimentando o gosto da minha porra na boquinha. Lembro de você montada no meu pau, gemendo e gozando comigo mordendo seus peitos. Experimentamos todas as posições, de ladinho, papai-mamãe com declarações de amor no ouvido, e de quatro, sua preferida se empinando toda com minha vara… essa aqui mesmo, olha, te fodendo com força por trás. Muitas horas transando gostoso, terminando sempre com um banho gostoso, beijos e carinhos antes de te deixar na sua casa. Nós dois apaixonados, e você sendo só minha. Por todo esse tempo, meu amor.

Isso tudo rodando na minha cabeça, a bebida misturando tudo agora depois do segundo copo, e seu corpo maldito, sua voz se misturando com as das poucas outras mulheres da minha vida. Achando agora que me dediquei a ser fiel a essa mulher, enquanto ela deve ter aproveitado a vida, como sempre fez. Desgraçada, eu perdi tantas oportunidades, com secretárias ambiciosas querendo se submeter ao chefe disciplinado, esposas infiéis de conhecidos que se insinuaram para mim, o sexo fácil que estaria à mão em viagens a negócio em vários olhares cruzados em hotéis, bares e restaurantes… outras tantas mulheres que provavelmente agem como você, que põem chifres nos maridos querendo uma noite de muita putaria. Fernanda, você foi dessas também? Quando viajava saia dando por aí? Quero a verdade toda agora!

Já não duvido de mais nada, e nem consigo pensar racionalmente. Só bato essa punheta feroz me vendo no espelho do corpo e da alma como o marido traído. Minha mão nervosa soca mais e mais e já sinto à vontade de gozar. De gozar por tudo isso, pelo que você me fez, pelo que não fiz, querendo voltar no tempo, querendo me sentir macho de novo. Começo a esporrar sentido os espasmos e jorrando longe… Um jato, um segundo… e quando solto o terceiro e derradeiro estou olhando para a calcinha da Fernanda no chão, a mesma com a mancha de gozo e esperma do outro. Gozo sem querer vendo isso, e caio deitado na cama chorando no fundo do poço em que cheguei. A dor do corno, daquele que não quer ser, que não merece ser, que não pediu para ser. Choro e apago por um tempo, o copo largado do lado.

Acordo por volta das 4:00, ressaca moral. Deitado pelado, o pau encolhido e melado, me levanto procurando um pouco de dignidade. Arrumo as coisas como consigo, limpando a porra que gozei no chão na frente do espelho, guardando a bebida e indo tomar um banho, não esquecendo de recolocar a roupa dela de volta no cesto do banheiro. Sentindo a água lavando isso tudo, passo a pensar mais friamente, em como seguir com tudo. Antes de mais nada preciso descobrir a verdade, escutar da Fernanda alguma explicação, averiguar o que acontece, quem é o amante dela. Nada de loucuras, ser racional para não acabar perdendo mais do que já perdi.

Estou na sala no início da noite, quando escuto o barulho das chaves na porta do apartamento. Meu estômago embrulha, mas respiro fundo esperando aquele contato. Tentei antecipar tudo, parecer natural. Ela entra em casa toda feliz, como sempre linda, arrumada. Blusinha com um leve decote, valorizando os seios, cabelo solto, e uma calça jeans justinha marcando o bumbum. Não Roberto, você não vai ser seduzido por ela… mas ela é maravilhosa. Como pode ser? Não tem uma explicação que salve tudo? Sei lá… ela sendo chantageada, fazendo aquilo forçado? Ou quem sabe não tenha saído com outra mulher, hein? Ela sempre demonstrou algum interesse… vai que não acabamos num "trisal" e você fatura outra bucetinha? Hein, hein???

- Oi amor! Chegou cedo hoje! Que bom, assim podemos nos arrumar sem pressa para irmos na casa da Cristina! Você se lembrou né? Hoje vai ser animado, as meninas estão todas cheias de ideias… brincaram o dia todo no WhatsApp, quero só ver!

Ela se abaixa e me dá um beijo na boca, beijo rápido, mas com a língua brincando com a minha. Passo a mão pela cintura e pela bundinha dela, não resisto.

- Vou tomar um banho e me arrumar como você pediu, bem sensual viu? Quero me divertir muito essa noite!

Vejo tudo isso calado, depois dessa tarde de sofrimento.

Pensa Roberto, pensa! Daqui para frente sua vida TEM que mudar… pensa em você, entenda e trace um plano. Que plano? Ainda não sei…

- Ok Fê! Estou te esperando aqui na sala. Já estou pronto para a festinha.

Será que estou mesmo?


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Comentários

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Curioso com o desenrolar...

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Estou gostando muito

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Eu estou gostando bastante. É bom saber de mais um autor de qualidade no site. Se passar seu e-mail poderemos dar outras dicas e comentários mais restritos. Valeu.

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Um conto publicado em agosto e eu lendo apenas agora. Tentando seguir a sequência naturalmente. Gosto do texto, não vi nada fora do crível e do normal. Acho que o Roberto (pelo seu perfil) agiria mesmo dessa forma. Mas exagerou um pouco nos devaneios, transmitiu bem o drama do traído que descobre, suas lembranças, a crise, mas passou um pouco do ponto. Concordo com o leitor que disse o mesmo. Ficou meio cansativo, por vezes tive vontade de parar de ler, saltar partes. muitos detalhes desnecessários, embora acredite que eles existem numa situação semelhante. Mas no conto não precisa. Se fizer uma revisão poderá enxugar mais. Mas o conto é muito bom e o problema do casal está sendo bem apresentado. 3 estrelas. Gostei.

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Gostei , principalmente dessa guerra metal que o Roberto trava com sua consciência,moral,auto estima .. Parabéns 👏👏

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Querido par com isto seja homem pela primeira vez na vida,confronte ,peça explicação não seja covarde como muitos,fale que vc sabe da traição,não fique aí chorando tocando punheta pelos cantos,vai fundo meta o pé na jaca,vai lá no banho come ela e depois fala,bjs

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Nossa, o peso psicológico na narrativa do personagem é incrível! Do tipo que deixa o leitor bastante intrigado com o que pode acontecer por diante. Tô amando!

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Complicado meu amigo

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pelo fato dela transar com o amante sem camisinha e ainda deixar ele gozar dentro tudo leva a crer que a fernanda ja estava traindo o Roberto ja faz bastante tempo....

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Sinto amargura no coração ao abrir e ler: “Oie amor, tudo bem? Como foi lá a reunião, deu tudo certo? Nossa, fiquei aqui torcendo muito, pensando em vc a manhã toda aflita por vocês! esta parte foi pesada em!!!

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O fato dela ter ficado com ele enquanto ainda estava namorando outro já deu a dica: ela tem flexibilidade moral para trair sem se sentir culpada... Eu já saltei fora de um relacionamento justamente por conta disso. Se fiz bem ou não não há como saber. O fato é que não quis pagar para ver.

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Mais uma vez agradeço pelos comentários, agora sobre a Parte II. Confesso que, depois de muito ler outros contos aqui, tive a pretensão apenas de ver se conseguiria contribuir com uma trama e evoluir uma história. Não esperava receber comentários, e tanto os positivos como os negativos são legais pois mostram a reação dos leitores.

Sem adiantar nada (pois tenho o curso do conto já traçado e o rascunho da próxima parte a meio caminho para publicar nos próximos dias), queria colocar alguns pontos para vcs pensarem comigo:

1) O Roberto é um cara meio fora da curva. É um cabaço que teve pouquíssimas mulheres na vida, sendo algumas na adolescência e depois apenas a Fernanda o resto da vida, apaixonado por ela, e chegando agora na meia idade. O mundo dele ruim nesse dia, e ele não processou ainda tudo o que aconteceu.

2) Apesar de ter publicado em 2 dias, o tempo da história não passou mais do que poucas horas, entre o trauma da manhã e agora o início da noite. E boa parte desse tempo ele ficou preso no trabalho ou no porre da tarde. Dado o contexto, a reação dele ainda não veio de fato, não caiu a ficha de tudo.

3) Para a discussão corno x não corno, uma resposta: corno ele já é (ou ao menos tudo leva a crer que sim). O ponto é se ele será um corno manso aceitando tudo, se fechará os olhos fazendo vista grossa, se acaba com o casamento e chuta o balde, ou… bom, vamos ver onde termina.

4) Por último, entendo que muitos estão criticando o fato dele já não chegar “dando o louco” no motel como no caso da Fabiola (rsrsrs) ou voltar para a casa e esculachar a Fernanda e acabar com tudo. Isso acabaria também com o conto, e seria lugar comum com ela que vemos muito por ai. A ideia aqui é termos uma situação com um cara que se defronta com uma crise de vida, personalidade, e tudo mais. Certo ou não, talvez muitos se identifiquem com ele, ou até mesmo conheçam amigos e casais como eles. Casais com muito tempo de casados, nada indicando o que algum deles esconde em sua vida particular.

Bom, é isso. Espero que continuem curtindo as continuações que virão a seguir.

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...rs ...continuo só observando , será que não haverá uma reação? 20 anos de fidelidade e derrepente...rs..🤔

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Mansinho mansinho. Tá feia a coisa.

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Ele vai ver nesse evento que eles vão a mesma SUV preta que levou ela pro motel e descobre que é um dos amigos que está transando com ela, e ainda disse que vai bem sensual

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Excelente!!! Continue!!!!

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Tenho o pressentimento que muito rapido voce ira rever a SUV

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Segunda parte ainda, galera! Relaxa, deixa o cara escrever. Tá escrito lá em cima: corno, traição... Mal começou a história. Vocês estão muito apressados. 😂😂😂

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O primeiro capitulo foi melhor que esse. A partende devaneios dele ficou um pouco em excesso. Essas lembranças das primeiras namoradas ficou um pouco estranho nesse momento. Entendi que o cara está buscando um lugar confortável, e esse lugar é no passado dele, em que tudo era perfeito, mas voltou muito la atrás. Poderia ter voltado no inicio do relacionamento deles ou no inicio do relacionamento.

E se os filhos saíram de manhã pra escola e faculdade, e ate agora não voltaram pra casa? Porque foi um pouco de irresponsabilidade dele ficar assim em casa sem se importar que alguem chegasse. Da mesma forma que ele voltou mais cedo, outros poderiam voltar.

E a esposa também, meio que tá nem aí, porque deixou a prova do crime ali. Chegou em casa e nem se importou que o cara estava lá e poderia ter visto. Agiu naturalmente. Logo se vê, que não é uma coisa recente.

Quando a mulher resolve trair, toma muitos cuidados. Nao deixa prova do crime. Nao entraria num carro assim perto de casa. E teria a consciência mais culpada. Pelo menos geralmente é assim no inicio.

Tudo indica que ela ja perdeu o medo e faz isso algum tempo.

Vamos aguardar o confronto. Existem 2 formas. Pode resolver logo. Ou se quiser humilhar logo ela, jogar a merda no ventilador durante a festa. É foda, mas se nao tem intenção de perdoar e reatar, humilhar com os amigos é a melhor coisa. Porque sempre tem os que tomam partido errado porque so sabem a verdade parcial.

Bom conto, só nao seja muito enrolador.

No caso repetitivo em excesso.

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Duvido que va fazer alguma coisa desse tipo, vai ficar espionando a mulher e só

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Obrigado pelos comentários e principalmente pelas observações. De fato, o lance da calcinha esquecida tinha que ser melhor trabalhado. Não sei bem como funciona no CDC, mas se tiver como revisar seria o ponto que mudaria deixando menos evidente essa pista. Sobre os filhos, é outro ponto sim, mas talvez mais por não estar clara a rotina da casa, com a “certeza” de que eles estão fora e a esposa no trabalho. De qualquer forma agradeço o apoio e espero evoluir bem as próximas narrativas.

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O cara foi trouxa a vida inteira, ele já foi o amante, então era obvio que casando com ela um dia ia ser o corno.

Agora mais um conto que o marido descobre a traição e não faz nada, pqp, o padrão não muda

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