O destino capítulo 4

Um conto erótico de Gaby :3
Categoria: Homossexual
Contém 2874 palavras
Data: 10/08/2017 08:39:37
Última revisão: 20/06/2019 16:19:10

Bom dia. Como vocês estão? Estão gostando do meu conto? Fico muito feliz com os comentários de vocês. <3

Lalaph rsrs pra manter uma rotina. :3

Lariflor muito obrigada, isso me deixou intensamente feliz.

Astrogildo Kabeça muito obrigada pelo seu comentário. Fico feliz que esteja gostando.

Viinha To aprendendo, rsrs, mas esse não vou ser tão mal assim. <3

Vamos pra continuação que vocês já esperaram de mais ne... Kkkkk beijos

Cap. 4

Medico – Boa noite...

Ao me aproximar, pude reconhecer o doutor Anderson, que é um médico amigo da família a anos. Meu pai estava falando com ele, mas eu estava muito longe para ouvir alguma coisa. Quando me aproximei um pouco mais.

A – Carlos, eu vou deixar vocês entrarem para ver a Beatriz, mas não podem demorar muito tempo.

M – Dr. Anderson. Pai. O que está havendo.

C – Mariana vamos logo, sua mãe quer nos ver.

Naquele momento, aquelas palavras me deixaram com um medo enorme. Fazia anos que minha mãe não queria me ver, se ela estava querendo me ver agora isso com toda certeza era um mau sinal. Realmente não sabia o que fazer e resolvi apenas seguir meu pai e o Dr. Anderson. Chegando no quarto que minha mãe estava, eu congelei ao olhar pra ela, completamente machucada, com as duas pernas e um braço engessados. Eu fiquei completamente sem reação, apenas comecei a chorar e fiquei ali, perto da porta, com medo de me aproximar e também deixando meu pai ficar um pouco com ela.

C – Meu amor, como você tá? Não se preocupe você vai ficar bem. Você tem que ficar bem. Eu não tenho nada na minha vida a não ser você. Você não pode morrer. Por favor. Não me deixa sozinho.

Aquela cena. Aquele amor do meu pai pela minha mãe me fez chorar ainda mais. Eu já não sabia o que fazer. Até que ouvi a voz da minha mãe, bem fraquinha.

B – Mari, minha filha, você está aí?

M – Mamamãe. – Gaguejei ao ouvi ela falar – Eu estou aqui.

Fui me aproximando dela, bem devagar, parecia que estava com medo de ao andar machucar ela, quando cheguei ao seu lado, e a vi ainda mais de perto meu desespero foi ainda maior e chorei ainda mais. Minha mãe, aquela mulher forte que sempre conheci, ali encima de uma cama, completamente machucada, com o rosto todo roxo, cheio de cortes. Fui tirada dos meus pensamentos com ela falando comigo novamente.

B – Mari, quero te pedir perdão.

M – Mãe, para com isso, você não tem que me pedir perdão de nada não.

B – Mari, não me interrompa – Naquele momento vendo minha mãe brigando comigo foi até tranquilizante, ela parecia estar bem. – Minha filha, eu sei que eu te fiz muito mal, sei que te fiz sofrer muito quando te mandei pra aquele colégio, e me arrependo disso. Me arrependo de não ter ficado ao seu lado, de não ter falado com vocês por todos esses anos. Você poderia me perdoar por favor?

M – Mãe, já disse, não precisa me pedir perdão por nada, eu sei que a senhora fez isso achando que era o correto a se fazer, pensando no melhor pra mim, por favor, deixa disso, eu não tenho nada pra perdoar a senhora não.

Nesse momento comecei a soluçar, sentia que essa era nossa última conversa. Já não conseguia mais falar nada. Foi quando minha mãe olhou para meu pai que também chorava muito.

B – Carlos quero que você aceite a Mari na nossa casa de novo, não posso voltar no tempo, mas posso remediar tudo que eu fiz. Quero que a Mari e a Katy voltem a conviver, sei que a Mari ama muito a irmã – nesse momento ela voltou a olhar pra mim, e segurou minha mão. – Quero que essa família volte a se unir.

M – Mãe, por favor, para de falar assim, a senhora vai ficar bem. A senhora tem que ficar bem.

B – Mari. – Ela me olhou bem seriamente, no fundo dos meus olhos. E eu comecei a ver o brilho dos seus olhos se apagando. – Eu preciso que você diga se me perdoa por todo o sofrimento que eu te fiz passar por todos esses anos sozinha.

M – Sim, mãe. Eu perdoo a senhora. – Eu sabia que tinha que responder, eu sentia que não teria mais muito tempo com ela ali comigo. – Mãe, por favor, seja forte, eu não sei o que vou fazer sem a senhora.

Naquele momento volte a me sentir uma garotinha de 15 anos, que não sabia viver sem sua mãe, eu realmente estava me sentindo perdida, sem saber o que fazer. Em completo desespero. Mas percebi que quando falei que não sabia o que fazer sem ela, ela abriu um sorriso.

B – Minha filha, como é que você não sabe o que fazer, olhe pra você e veja o mulherão que você se tornou. Se formou na escola militar como melhor aluna, está servindo ao exército, tem sua própria casa, seu carro. Não tem absolutamente nada que você faça que não me der orgulho de você.

Naquele momento eu e ela começamos a chorar e eu a abracei, depois de tantos anos finalmente abracei minha mãe de novo, não sabia o que fazer, só queria passar ainda mais tempo com ela, queria que ela se recuperasse para podermos correr atrás de todos aqueles anos perdidos. Mais uma vez ela me tirou dos meus pensamentos.

B – Mari. Olha pra mim. – Eu olhei nos olhos dela. – Quero que você me prometa que vai ficar bem, mas que principalmente vai cuidar da sua irmã, ela ainda é muito inocente e frágil, e sei que ela vai precisar muito de você. – Nesse momento minha mãe começou a chorar. – Você também precisa prometer que vai cuidar do seu pai. Começando de hoje mesmo, faça ele ir trabalhar. E você, não quero que se meta em problemas no exército. – Eu fiz que não com a cabeça. – Mas se puder fique aqui com sua irmã, no momento que ela acordar eu não devo mais estar por aqui, o que vai deixar ela muito magoada por que não se despediu de mim, mas isso não é o importante, o importante é que você cuide dela e faça ela senti menos falta de mim, você precisa estar ao lado dela.

Naquele momento a voz da minha mãe foi ficando cada vez mais fraca. Meu pai chamou o Dr. Anderson na esperança que ele pudesse fazer algo pela minha mãe. Quando o Dr. Anderson entrou no quarto e olhou para ela, antes que pudesse falar qualquer coisa, minha mãe voltou a falar.

B – Anderson. Salve minha filha. Essa é a única coisa que eu posso te pedir, por favor, salve ela.

E naquele momento começamos a ouvir um apito vindo do monitor cardíaco que deixou de ser oscilante e se tornou constante, naquele momento só nos restava chorar. Dr. Anderson nós tirou do quarto, fez de tudo para tentar ressuscitar minha mãe, mas não teve sucesso. Ao sair dali perguntei ao Dr. Anderson sobre minha irmã.

M – Dr. e a Katy, como ela está? O que foi que houve?

Quando havia chegado no hospital, havia sido tudo tão corrido que nem tinha procurado saber nada nem do acidente nem da minha irmãzinha.

A – Ela teve alguns arranhões, mas nada grave. Ela está no quarto descansando, mas também em observação, pois nos exames deu tudo certo, mas eu gostaria de saber se tem alguma lesão na coluna.

M – Quando vou poder ver ela?

A – Só pode ficar uma pessoa no quarto com ela – Ele disse isso olhando pro meu pai. – Então vocês terão que decidir quem vai ficar.

M – Minha mãe já decidiu, serei eu, o pai vai trabalhar, e eu vou resolver as coisas do funeral e ficar com a Katy. – Vi que meu pai iria contestar. – Nem adianta o senhor tentar falar qualquer coisa, ouviu o que a mãe falou, pode ir pra casa tomar um banho e ir trabalhar, vou ligar pro quartel e solicitar uma licença. E aí começarei a resolver as coisas.

Resolvi tudo que tinha para ser resolvido em questão do funeral da minha mãe, avisei para os familiares sobre tudo que havia acontecido e como as coisas iriam acontecer em relação ao funeral; passei no quartel para levar a documentação do hospital e assinar os papeis da licença; depois passei no meu apartamento tomei um banho e peguei uma muda de roupa, pois não sabia quanto tempo ficaria no hospital com minha irmã; liguei pro meu pai para avisar as coisas para ele, e fui para o hospital. Cheguei no hospital por volta de 10 da manhã, fui direto pro quarto onde a Katy estava fiquei lá com ela, até que recebi uma mensagem da Érica.

E – Meu amor. Acabei de ficar sabendo, como você está? Como sua irmã está?

M – Ela está dormindo, com alguns machucados, mas Dr. Anderson disse que ela estava bem. Agora estou esperando ela acordar.

E – Quer que eu vá para aí ficar com você?

M – Eu até quero, mas só é permitido uma pessoa por quarto então nem tem como você vir, e eu quero estar aqui quando a Katy acordar.

E – Eu entendo. Estou indo trabalhar. Qualquer coisa me liga. Nos vemos no velório da sua mãe meu amor.

M – Tá certo meu amor. Bom trabalho.

As horas foram passando, e nada da Katy acordar, o que já estava me deixando preocupada com ela. Até que vejo ela se mexendo e quando me aproximo ela começa a chamar pela nossa mãe. Eu chamo pelo Dr. Anderson que após examinar ela e dizer que estava tudo bem, e logo ela seria liberada para casa, ele saiu do quarto e nos deixou a sós. E foi um dos momentos que mais tive medo na minha vida, pois sabia o que ela iria me perguntar e não queria ter que responder aquilo.

K – Mana, cadê a mamãe? Me diz que ela ta bem por favor.

Olhei pra minha irmãzinha, toda cortada, sentei na cama do lado dela, fiz ela se afastar um pouco pro lado e a coloquei deitada nos meus braços. Naquele momento eu e ela começamos a chorar, e eu não sabia o que fazer, nem o que dizer, então criei coragem e comecei a falar.

M – Sabe pequena, nossa mãe nos amava muito. Ela sempre foi a pessoa mais forte que conheci, mesmo estando muito machucada, ela se manteve forte e mostrou o quanto nos ama. E eu te prometo minha pequena não vou mais sair de perto de você, hoje quando sairmos daqui vamos enterrar nossa mãe e vamos pra casa junto com o pai. Eu vou cuidar de vocês dois.

Katy chorava muito e me apertava com todas as forças que tinha, como se tivesse com medo de ficar só, eu não soltei ela nem por um momento, ficamos juntas durante todo o funeral. Érica veio falar comigo e com minha irmã, entendeu que a Katy precisava de atenção então só ficou ali sem exigir nada em troca. Depois do funeral fomos pra casa e eu comecei a cuidar da minha irmã e do meu pai.

O tempo foi passando e Érica se tornando cada vez mais presente em nossas vidas, sempre apoiando a mim e a minha família, nós começamos a namorar. Erica frequentava cada vez mais nossa casa, sempre ao meu lado e ajudando a cuidar da Katy. Nisso foram passando 7 anos desde a morte da minha mãe, Erica praticamente morava lá em casa comigo, Katy e meu pai. Até que tudo começou a ficar estranho. Ela começou a ficar distante, o tempo todo no celular, saindo para trabalhar e chegando tarde e bêbada. Brigávamos todos os dias ou antes dela sair pro trabalho ou quando ela chegava em casa, as coisas estavam cada vez mais conturbada e aquilo me fazendo mal. Um dia resolvi fazer uma surpresa para ela no trabalho, pois estava cansada de tantas brigas e queria muito me resolver com ela. Quando cheguei do quartel, tomei um banho, vestir uma calça jeans bem colada, botei uma camiseta soltinha, uma sandália de salto e fui fazer uma surpresa para ela. Chegando no trabalho dela para minha surpresa a vi saindo e entrando em um carro com a Vanessa, uma amiga dela que ela já havia me apresentado antes. Era uma mulher muito bonita, atraente, simpática. Mas a Érica sempre falou que não gostava dela, e achei muito estranho as duas entrando no carro e saindo mais cedo do trabalho. Fiquei intrigada e resolvi seguir o carro da Vanessa, até um motel. Quando vi as duas entrando naquele motel, comecei a chorar, não acreditava no que estava vendo a mulher da minha vida me traindo com outra. Por mais que eu tenha me distanciado dela em alguns momentos para dá atenção a minha família, mas nunca faltei com ela, tudo que ela desejava, tudo que ela queria, eu fazia pra ela. Então resolvi entrar no motel, eu precisava ter certeza que não era um mal-entendido. Quando estava entrando na garagem vi as duas pegando a chave do quarto esperei um pouco para não correr o risco de ser vista por elas. Depois de um tempo fui falar com o recepcionista e perguntei qual era o quarto que as duas haviam pego, ele de começo não quis me dizer mas depois que contei toda a história, e paguei um agrado para ele, ele me disse o número do quarto, eu aluguei o quarto ao lado e fiquei apenas ouvindo. Até que escuto a voz da Vanessa.

V – Vem gatinha, vamos aproveitar o tempo que temos juntas, daqui a pouco você tem que voltar pra casa.

E – Vamos meu amor, que quero te comer hoje de todos os jeitos que eu conseguir.

Ao ouvir aquilo, eu quase não pude me controlar de tanto ódio. Mas esperei um pouco mais. No momento que ouvi ela gemendo. Eu conhecia muito bem o gemido da minha mulher, não consegui me controlar mais, sai do quarto repleta de ódio, ao chegar na porta do quarto eu tentei abrir, mas elas lembraram de trancar. Não que aquilo fosse me impedir. Dei um chute na porta, e arrombei a porta. As duas levaram um susto e ficaram sem reação. Quando olhei as duas estavam nuas Vanessa com a cabeça entre as penas de Erica. Ao me verem pularam da cama e Érica veio em minha direção tentando se explicar.

E – Amor, não é o que você está pensando. Eu posso te explicar. Eu fui fraca. Cai em tentação. Me perdoa. Você é meu tudo.

Enquanto isso a Vanessa apenas olhava tudo acontecer e não se metia, nem se pronunciava.

M – VOCÊ ESTÁ PENSANDO QUE EU SOU O QUE? QUE EU SOU BURRA? ÉRICA EU SEI QUE VOCÊ FEZ MUITO POR MIM ESSE TEMPO TODO. EU SEI. MAS EU NÃO MERECIA ISSO NÃO.

Nessa hora eu comecei a chorar, tanto de dor, como de raiva. Uma pessoa que eu levei pra minha casa fazendo aquilo comigo. Uma pessoa que eu dediquei minha vida... me traindo daquela forma. E foi aí que eu fui surpreendida. E Erica mostrou quem ela é realmente.

E – Olha meu amor. A soldado de gelo está chorando. 3 anos traindo ela todos os dias. E ela nunca nem percebeu. Agora está se acabando de chorar. Kkkkkkkkk. Muito patético.

V – Gatinha, vai com calma.

E – Com calma? Vou sim.

Nesse momento Érica virou para Vanessa e começou a beijar ela enquanto eu olhava. Jogou ela na cama, abriu as pernas dela e começou a chupar ela, enquanto fazia isso ela começou a me olhar, isso me deu nojo. Me deu ódio. Me virei e fui embora. Passei na recepção entreguei a chave do quarto que eu havia alugado. Fui para casa, lá encontrei a Katy, fiquei em seu colo chorando até cair no sono. Quando acordei a Katy estava ao meu lado ainda, me perguntou o que tinha acontecido. Contei tudo a ela, não tinha segredos com ela. Ela ficou indignada com o que ouviu. Me deu colo novamente e ficou fazendo carinho no meu cabelo até eu dormir

Katy ~

Após ver minha irmã naquele estado, esperei ela dormir, e sai de fininho da cama. Fui ao quarto dela. Fiz as malas da Erica. Liguei para ela é pedi que ela fosse lá em casa. Fiz de conta que não sabia de nada. Quando ela chegou em casa. Que se deparou com as malas perguntou.

E – Katy, o que foi? O que está havendo?

K – O que está havendo é que se você chegar perto da minha irmã ou dessa casa de novo, vou chamar os amigos do exército dela e eu te garanto que você vai morrer. Então aconselho você pegar suas coisas e nunca mais voltar aqui ou ligar pra minha irmã.

Nisso a Érica saiu revoltada. E eu voltei pro quarto para cuidar da minha irmã. Depois disso nunca mais vimos a Erica.

Mari ~

Ao ouvir a voz da Erica enquanto eu estava naquele carro. Me fez lembrar toda nossa história. Todo o meu passado.

Espero que vocês gostem desse capítulo, fui menos malvada no final dele... Kkkkkk. Deixem comentários, críticas, sugestões. Obrigada por lerem. Até quinta.


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Comentários

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Estou a reler os primeiros capítulos, as palavras que posso dizer é emotivo e cativante

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Uau Gabi! Está cada vez melhor a história, você escreve muito bem! Obrigada! 😘

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Nossa! Amando seu conto...Pena que é só uma vez por semana, mas tudo bem... rsrsrsrs

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