Ele me beijou novamente e então saiu de cima de mim, passando pela porta aberta e me deixando sozinho no quarto. Por um momento, pensei que Jonas estivesse recuando, mas então ele voltou com sua mochila nas mãos e acendeu a luz. Quando ele a abriu, tirou um frasco de lubrificante e uma camisinha, e então voltou para a cama.
- Era isso que eu tinha ido comprar hoje cedo. Pensei que não fôssemos mais usar, mas ainda bem que eu estava errado - ele disse, sorrindo para mim. - Vamos fazer as coisas direito dessa vez.
Ele se levantou, ficando em pé na cama, e seu pau ficou na altura do meu rosto, já que eu estava sentado, com as costas na cabeceira.
- Coloca? - me ofereceu a camisinha.
- Com todo prazer.
Puxei seu calção pelos seus pés, junto com a boxer preta que ele usava, e os levei até meu nariz, dando uma longa fungada para sentir o cheiro dele. Por incrível que pareça, conseguia ser ainda melhor do que o perfume que ele usava.
Dei uma boa olhada, querendo gravar aquela imagem na minha cabeça. Suas coxas musculosas e levemente peludas, brancas como o resto do corpo. Seu pau de uns 18 cm, com bolas grandes e cabeça rosada, com pelos ralos e muito bem aparados. O caminho da felicidade que subia pela sua barriga definida, seu peitoral largo, sua boca carnuda exibindo aquele sorriso sacana que me desmontava...
Abri a camisinha, peguei seu pau nas mãos e coloquei-a sobre a ponta. Inclinei-me sobre ele e comecei a desenrolar com a boca, aproveitando para engolir sua pica o máximo que eu conseguia, o que era muito. Quando terminei, Jonas empurrou minha cabeça de forma gentil.
- Sem preliminares? - perguntei.
- Acho que já tivemos o bastante, não é? ele disse, sorrindo. - Vem, não aguento esperar mais.
Então ele se ajoelhou na cama e eu me enfiei por debaixo dele. Depois, pegou o lubrificante, espalhou um pouco nos dedos e se deitou sobre mim, beijando-me calmamente para eu relaxar enquanto ele massageava a entrada do meu cu. Assim ele foi introduzindo um, dois, três de seus longos dedos... sempre com bastante gel para evitar ao máximo o desconforto. Quando ele sentiu que eu já estava bem relaxado, lambusou bastante o seu pau e o direcionou para a minha entrada, onde pude sentir o toque que me arrepiou por inteiro.
- Está pronto? - perguntou.
- Há muito tempo - respondi.
- Então pede, vai. Pede pro seu macho meter em você.
- Meu macho, é? - retruquei. - Eu também sou macho, está se esquecendo?
Então ele chegou bem perto, colou sua boca em meu ouvido e sussurou:
- Hoje não.
E foi aí que ele me penetrou. Não de forma brusca, como da outra vez, mas devagar, aos poucos, gentil. Antes que eu pudesse ficar tenso, ele voltou a me beijar, com uma de suas mãos acariciando todo o meu corpo, o que me ajudou a ficar relaxado durante todo o tempo. Mesmo assim, a medida que ele ia entrando mais e mais, comecei a sentir a dor quase inevitável, e ele parou de se mover dentro de mim quando percebeu minha expressão. Continuou apenas com as carícias e beijos, falando coisas no meu ouvido, ora carinhosas, ora bem sacanas, esperando pacientemente o sinal de que eu estava cedendo. Ainda não sei quanto tempo tinha se passado quando Jonas afastou sua boca da minha para dizer:
- Eu já estou inteiramente dentro de você.
E estava mesmo. Sem eu ao menos notar o progresso, ele havia me preenchido por completo.
- Posso? - ele perguntou.
Balancei a cabeça afirmativamente e ele começou a bombar devagar. Os beijos que ele me dava durante todo esse tempo ajudavam muito a me distrair da dor que eu ainda sentia, e agradeci em pensamento por ele ter escolhido essa posição (frango assado) que permitia isso. Quanto mais Jonas sentia que meu cu cedia, mais ele aumentava a velocidade das estocadas, e a dor ia gradativamente se transformando em prazer. Eu estaria mentindo se dissesse que a dor sumiu por completo em algum momento, mas o fato é que depois de um tempo o prazer se tornou muito maior e ela veio a ficar em segundo plano. Jonas percebeu isso quando eu comecei a gemer, cada vez mais alto, e foi aí que a foda começou de verdade. Cruzei minhas pernas sobre a cintura dele, enterrei minhas unhas em suas costas e ele começou a bombar com força. Ele segurou minha bunda e começou a dar tapas cada vez mais fortes, tirando e enfiando seu pau em mim cada vez mais fundo. O barulho do saco dele na minha bunda me deixava ainda mais excitado e ficamos falando sacagens um para o outro.
- Mais forte, caralho, é só isso que você tem? - eu provocava - Me fode com força, vai. Quero sentir suas bolas nas minhas coxas.
- É assim, é? Então toma - ele começava a fuder num ritmo frenético. - É assim que você gosta seu puto? Então pisca esse cu para mim, pisca. Morde meu pau gostoso, vai.
E assim eu fazia e ele revirava os olhos, louco de tesão. Meu pau chegava a doer de tão duro, apertado contra a barriga dele.
- Agora rebola gostoso no meu pau- ele pedia.
Prendi ainda mais minhas pernas na cintura dele e comecei a mexer os quadris, rebolando na sua vara, e apertando meu corpo contra o dele para engolir cada centímetro daquela pica. Ele recomeçou a bombar. Segurava minha cintura, ia tirando o pau quase que por completo como se fosse sair de mim, e quando ficava pela cabeça ele socava tudo de novo, e ficou um bom tempo nessas estocadas de forma rápida e cadenciada. Chegou um momento em que eu não conseguia dizer mais nada e só fazia gemer. Mas ele começou a urrar de tesão, cada vez mais alto, e eu, com medo que algum vizinho ouvisse, se é que já não tinham ouvido, o puxei para um beijo para sufocar os seus "gritos". E assim ele ia me comendo enquanto eu chupava sua língua e a gente trocava nossa saliva. Meu tesão era tanto que eu perdi o controle e cheguei a morder o lábio dele sem querer, mas ele mal notou e continuou me beijando, sem nunca parar de meter.
Aos poucos, notei que os movimentos dele se tornaram mais urgentes e senti o pau dele começar a pulsar dentro de mim.
- Não dá mais, cara, eu vou gozar - ele avisou, ofegante.
Então eu comecei a piscar meu cu de novo, mordendo seu pau, chupando-o mais para dentro de mim. Com o rosto colado no meu, mas não mais me beijando, ele deu um último urro, longo e abafado, enquanto gozava fartamente na camisinha. Um esparmo percorreu todo o corpo dele, e estávamos tão colados que eu tremi junto. Então ele desabou sobre mim com todo o seu peso e ficamos quase grudados de tão suados que estávamos. Seu pau foi amolecendo dentro de mim e nenhum de nós nos preocupamos em tirá-lo.
Você deve estar pensando que gozei na barriga dele sem tocar no meu pau no meio da foda, mas não aconteceu, e enfim ele notou isso.
- Ei, espera... nossa, mano, foi mal...Cara, como eu sou otário. Você não gozou ainda.
Ele se esforçou para se levantar, se inclinou sobre mim e começou a me punhetar.
- Não, isso não está certo - ele disse, depois de alguns segundos. - Você me permitiu sentir algo que eu nunca tinha sentido, eu preciso te ajudar a ter ao menos um pouco do prazer que eu experimentei.
Na verdade, eu tinha experimentado esse prazer junto com ele, mas preferi não comentar. E foi aí que ele me surpreendeu, levando sua boca até minha rola e começando a me chupar de forma desajeitada. Em um dado momento, ele passou seus dentes pelo meu pau e murmurou um "desculpa" envergonhado, e eu apenas gemi e pus minha mão sobre sua nuca o incentivando a continuar.
- Aaaaah, mano, que delícia - falei, ofegante. - Levanta, levanta vai, eu vou gozar.
Mas ele continuou mamando com gosto e eu mal conseguia acreditar que meu melhor amigo que até ontem era hétero estava se deliciando de verdade com meu pau. Por fim, tive que empurrá-lo um pouco para trás um segundo antes de começar a gozar litros de porra, que lambusou completamente a cara dele. Comecei a pedir desculpas, esperando ele ter um acesso de raiva ou algo do tipo, mas então ele sorriu e me beijou, colando seu rosto no meu e me melando com minha porra também. Quando paramos de nos beijar, ele tirou sua camisinha, se deitou ao meu lado e ambos procuramos relaxar, respirando com dificuldade. Passado alguns minutos, ele pegou uma de minhas mãos, e se inclinou sobre mim.
- Rafa, eu sei que estou sendo estúpido, impulsivo, e que você vai rir, ou melhor, gargalhar da minha cara, mas eu preciso perguntar isso... Você não quer namorar comigo?
Eu ouvi muito bem, apesar dele ter dito essa última parte quase num cochicho, mas não pude evitar perguntar, surpreendido:
- Que?!
- É que... eu... eu quero você e acho que eu não conseguiria mais te ver com outra pessoa. Só de imaginar outro cara entrando em você... Meu Deus, não consigo nem pensar - ele disse, fazendo uma cara quase que de dor, e eu soube o quanto ele repudiava aquele pensamento pela força com que apertou a minha mão, quase estragulando-a sem notar.
- Ei, relaxa - eu o acalmei. - Não preciso de outra pessoa e não quero mais ninguém dentro de mim, só você.
- Isso quer dizer que você...
- Eu aceito, é claro que aceito. Eu sou seu, só seu.
E então ele abriu o sorriso mais bobo que eu já tinha visto ele dar e eu fiz o mesmo. Ele abriu a boca umas três vezes para dizer algo, mas a fechou novamente, sem conseguir encontrar as palavras certas. Por fim, assim como eu, Jonas deve ter notado que não havia a necessidade de dizer nada e apenas me beijou, me abraçando forte ao mesmo tempo. Depois, deitei minha cabeça sobre seu peitoral suado, me aninhando a ele, e ele ficou ali acariciando meus cabelos. Não sei em que momento dormimos, mas lembro que sonhei com ele aquela noite e acordei sorrindo ao seu lado. O sol já havia nascido, mas ele dormia profundamente, como sempre. Então eu fiquei lá, vendo-o dormir e amadurecendo a ideia de que ele não era mais só meu melhor amigo, meu irmão. Ele era meu macho agora. E eu era o macho dele.
Galera, acabou meu primeiro conto. Comentem aí o que acharam pra eu saber se devo continuar escrevendo, e votem, por favor. Se quiserem trocar uma ideia meu email é e também vou tentar responder os comentários aqui.
Valeu e um grande abraço!