Peripécias de um adolescente nômade - Parte 8

Um conto erótico de Ursolino
Categoria: Homossexual
Contém 1909 palavras
Data: 15/12/2015 21:44:20
Última revisão: 15/01/2016 10:32:59

Naquela sexta feira, eu acordei tarde, em virtude da minha pequena fuga para o Felipe até de madrugada. Eram onze horas da manhã, quando eu me levantei e tomei um banho para acordar. Ao terminar, me vesti e fui para a cozinha tomar café, onde me encontrei com a Neide, a secretária do lar de minha mãe.

_Bom dia mocinho! Nossa, sua mãe falou da sua briga! Tá feio isso aí, um pouco! Tome um leite com café! Sua mãe deixou um anti-inflamatório pra você tomar! Ah, e nada de sair e televisão! Ela me deixou de olho em você, em! Coma um pouco e vá estudar! – disse ela enquanto arrumava a casa.

_Sim Neide! Pode deixar! E obrigado pelo café com leite! – respondi em tom desanimado.

Comi, tomei meu remédio e fui para o quarto. Aquela sexta seria longa!

Sentei-me em minha mesa e mandei mensagem para o Felipe, que disse que teria um daqueles longos relatórios para fazer e que, pela complexidade, seria feito na república do Digão devido aos veteranos terem modelos para que eles o fizessem com maior rapidez. Mandei-lhe um beijo e abri meu caderno. Não tinha muita vontade de estudar. Meu pensamento ficava no turbilhão de acontecimentos do dia anterior. A briga, o que aconteceria ao rever o Bruno, o que o pessoal da sala iria me dizer, ainda mais depois de dois dias de suspensão.

Assim fiquei por um tempo, coloquei meus fones e coloquei um Iron Maiden para animar! Fui resolvendo alguns exercícios de matemática, já na intenção de estudar para as provas. Fiz umas leituras do livro de história e geografia e quando menos percebi, minha mãe e meu irmão entravam em casa: já eram dezoito horas! Rapidamente chequei minhas mensagens e Felipe disse que chegaria tarde, mas que se eu quisesse vê-lo, ao chegar ele me mandaria mensagem e eu poderia ir ao seu apartamento no meio da noite. Enviei a resposta, dizendo que eu iria sim pois estava com muita saudade, me sentindo carente e dolorido!

Logo, meu pai chegou e teve uma longa conversa comigo. Ele havia chegado tarde no dia anterior, logo quando eu tinha ido para cama aguardar que eles dormissem para que eu fosse ao apartamento do Felipe.

_Meu filho! Você nunca foi de brigar na escola! O que está acontecendo? – disse ele sentado comigo na mesa, enquanto minha mãe preparava o jantar.

_Não tem nada de mais acontecendo Pai! Esse pessoal daqui é muito besta! Nunca vi nada assim em Rondônia! Tem um moleque na escola que fica fazendo bulling com um menino só porque ele é gay! Aquilo incomoda, porque ele e os amigos ficam gritando “viado” pra todo mundo ouvir na frente do menino, sem que ele tenha feito nada! Eu e o Marcos já estávamos de saco cheio! Tentamos conversar e ele me chamou de “jungle boy” e falou que eu gosto de serpente! Oras, eu não tenho sangue de barata não! – disse eu me fazendo de o senhor indignado.

_Sei. Você sabe que eu não acho briga algo plausível! As pessoas têm de manter o diálogo! E isso, você verá que valerá para tudo na vida! Na faculdade e mais a frente, no trabalho, haverá muitos que criarão dificuldades, que te contrariarão! Mas nem por isso você poderá partir para briga dessa forma. – falou meu pai, que então se aproximou de mim.

_Filho, por acaso, o fato de esse seu colega ser gay e estar sofrendo fez você pensar em algo relacionado a você? – falou ele baixo e bem perto do meu ouvido, mostrando aquela intimidade entre pai e filho.

Naquele momento eu fiquei paralisado! Essa não! Será que meu pai estava desconfiando de mim? O que ele iria dizer? O que aconteceria se ele soubesse de mim e do Felipe?

Eu não poderia deixar transparecer nada! Não posso e jamais perderia o Felipe! Eles só podem saber quando eu tiver dezoito! Não posso deixa-los me separar!

_Pai, nada a ver! – já falei meio alto me levantando e o empurrando.

_Eu só ajudei alguém! Afinal de contas, ficar promovendo o preconceito é algo que você acha certo, é isso pai? – falei eu indignado.

_Não filho! Tudo bem! Não precisa ficar assim! Você está certo! Somos pessoas esclarecidas e não devemos ficar alimentando preconceito! Só não vou admitir brigas e confusão na escola! Lá é local de estudos! Se eu ficar sabendo, o seu castigo se estenderá para todo o ano, ouviu? – falou ele em tom firme.

_Tudo bem! Posso ir pro meu quarto então? – falei eu dando um abraço no meu pai.

_Pode! Vai com Deus e boa noite! – disse ele.

Então, chegando no meu quarto, logo vi que eram vinte duas horas. Olhei meu celular e nada de mensagem do meu amado. Teria de esperar mais. Fui novamente tomar banho, já que estava um calor infernal! Ao sair, deitei na minha cama e coloquei uma música e fiquei esperando, quando sem perceber, mergulhei nos braços de Morfeu!

Repentinamente, sou acordado com o toque do meu celular! Era meia noite e meia e Felipe me ligava! Eu havia dormido! Atendi o telefone antes que alguém acordasse com o barulho.

_Boa noite meu amor! Me desculpa! Eu dormi te esperando! – falei eu.

_Nossa Má, eu mandei um monte de mensagem pra te avisar e nada de você responder! Achei até que tinha acontecido algo! Você quer vir aqui um pouquinho? – disse ele já em um tom mais romântico.

_Sim, claro que quero! Ainda bem que você teve a ideia de me ligar! Senão eu não teria acordado! Estou indo! – falei já desligando o telefone.

Me arrumei, com uma bermuda e camiseta qualquer. Abri a porta e me certifiquei de que todos estavam dormindo. Fechei a minha porta, para que ninguém suspeitasse e saí bem silenciosamente, pois a porta do quarto do meu irmão ficava aberta.

Chegando na casa do Felipe, apenas bati na porta. Ele logo me atendeu e me olhou com cara de preocupação!

_Poxa amor! Seu rosto tão lindo tá roxo ainda! Se aquele cara te encostar a mão de novo, eu prometo que vou acabar com ele! – falou ele bem seriamente, alisando meu rosto.

_Calma Felipe! Eu não posso mais arrumar confusão! Meu pai ainda ficou encafifado por eu ter tomado as dores de um amigo gay assim tão violentamente! Ele falou que se eu brigasse novamente, ficaria de castigo pelo resto do ano! E eu não quero ficar todo esse tempo sem te ver! Eu não ia conseguir! – falei o puxando para um beijo.

Fomos para o sofá e ficamos nos beijando entre uma conversa e outra. Falei pra ele que meu dia foi uma porcaria! Que fiquei com um monte de cosias na cabeça, pois estava preocupado com as consequências da briga na escola! Se o tal do Bruno iria pegar no meu pé, se iria me deixar em paz.

Felipe percebeu minha aflição, e me puxou para o quarto dele e me jogou na cama dele, me fazendo até dar uma pulada. Ele se deitou em cima de mim e me disse que ia me fazer esquecer de tudo e começou a me beijar com força! Nossas línguas se entrelaçavam e se roçavam! Um sentia toda a saliva do outro e chupava a língua em um ritual totalmente animalesco! Ele logo tirou toda minha roupa e tirou seu short e cueca e novamente se deitou sobre mim. Nos olhamos por um tempo, com nossos corpos e pênis colados. Estávamos ambos duros feito pedra. Então ele disse:

_Vou te fazer ficar todo relaxado meu lindinho! Eu te amo e vou fazer de tudo pra te fazer feliz!

Assim, ele continuou a me beijar na boca. Depois passou para a minha orelha, o que me arrepiou completamente! Ele então foi para o meu pescoço e foi descendo até meus mamilos. Ele chupou ambos por um bom tempo, enquanto acariciava minha barriga com sua mão forte.

Eu já não pensava em mais nada! Todas as preocupações evaporaram naquele mar de sensações!

Então, ele foi descendo! Ele lambia toda minha barriga, meu umbigo e foi descendo até minhas coxas. Ele ia lambendo e mordiscando até meus pés, me deixando todo arrepiado! Ele deu uma chupada no meu dedão e me olhou com cara de safado! Eu já desesperado pedi:

_Fê, chupa meu pau!

E ele foi de uma vez só! Ele colocou todo meu pinto na boca e ficou me chupando! Ele chupava calmamente, o que me fazia delirar! Ele ia chupando devagar, como se fosse um pirulito: ele lambia e abocanhava! Aquilo já estava me deixando louco e meus gemidos já estavam intensos quando ele para e me fala:

_Vem Má! Quero você dentro de mim! Quero seu leitinho! – falou ele ficando de quatro e me entregando o gel.

Peguei o gel e fui logo passando nele. Estava louco de tesão! Então eu coloquei de uma só vez, o que o fez morder o travesseiro e gemer alto, pedindo mais. Eu já estava com muito tesão, e aquele cuzinho dele quentinho me deixando louco! A cada entrada e saída eu parecia sentir um arrepio percorrer meu corpo! Eu não aguentaria muito, pois suas chupadas haviam me deixado louco. E em alguns minutos, logo gozei tudo dentro daquela bundinha empinada, volumosa e branca. Me joguei na cama e vi que Felipe estava de pinto muito duro! Ele logo me pegou de frango assado, e eu logo pedi pra que ele me comesse, pois eu estava todo relaxado e pronto para senti-lo todo dentro de mim. Ele então me pegou, passou o gel em meu cuzinho já piscante e me penetrou da mesma forma que eu fiz: de uma vez só! Eu até dei um suspiro, como em um mergulho fundo. Ele logo começou a me beijar, para que meus gemidos não acordassem os vizinhos! Ele me comeu por um bom tempo! Acho que foi o nosso recorde aquela noite! Ele ficou uns quarenta minutos me comendo! Ia devagarinho, rápido e parava, voltando a me beijar! Me senti todo possuído por ele! Estava realmente muito bom! Tudo que se passava em minha cabeça era: quero mais beijos e mais dele dentro de mim! E antes que eu pudesse esperar, ele se enrijece todo enquanto nos beijávamos e sinto ele pulsar dentro de mim! Estávamos incrivelmente suados e sorrisos imensos estampavam nossos rostos.

_Nossa Fê! Foi bom demais! Eu te amo meu homem lindo! Só você pra me relaxar assim! - falei abraçando-o com bastante força e sendo correspondido.

_Meu lindo garoto! Você merece! Você é meu homem também e te quero feliz! Não tem nada que nos aflija que nosso ato de amor não suprima! – falou ele me beijando.

Assim, Felipe me conduziu ao banheiro, dizendo que não podíamos dormir, pois eu tinha que voltar para minha casa. Tomamos um banho até meio gelado, segundo ele para acordar. Ficamos trocando carícias e um deu banho no corpo do outro. Nos enxaguamos e saímos. Logo eu me vesti e ele colocou somente a cueca e foi até a porta comigo. Nos despedimos com mais um beijo e fui para casa. Estava exausto e assim que deitei na cama, novamente capotei.

§

Olá, caros leitores! Senti uma "leve" redução do pessoal que comenta e que lê o texto. Gostaria de saber do pessoal se está bom, se não! Por favor! Me deem seu feedback!

Obrigado pelos comentários de incentivo FASPAN, Geomateus, Taciturno e LC..pereira! Espero que continuem acompanhando e estejam gostando!

Abraços!


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Comentários

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entao , eu to tãooooo desacreditado no amor sabe , os meninos novos tipo de 14 nunca iam querer algo sério , felipe é um fofo mais nao vai dar certo essa historia nao sei pq , to com medo

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Oi Ursolino, não sei se vc lembra, mas vc comentou em meu conto "Apaixonado pelo Diabo" e disse que queria a minha opinião a respeito do seu conto. Bom demorei, mas estou aqui. Li todos e já estou viciado com essa história de amor entre Felipe e Matheus. Ela é realista e não cai tanto em clichês como a maioria dos contos (incluindo alguns meus). Só acho que você está demora do muito para postar novos capítulos, pois estou louco por continuação! Você escreve bem, tem uma boa história e personagens cativantes. Não desista desse conto e falo por experiência própria de quem já postou vários contos aqui na CDC: Com o tempo os comentários, notas e visualizações vão realmente reduzindo, mas não fica preocupado, pois você já tem um publico de leitores fiéis que não abandonaram seu conto por nada e eus ou um deles. Conto nota 10!!!

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Olha, eu adoro o seu conto. Quero sim que continue, vc escreve muito bem e a história é ótima. Abraços

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