ESSE FOGO QUE ME ENLOUQUECE

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 863 palavras
Data: 16/10/2015 08:03:43
Última revisão: 16/10/2015 08:05:46
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

MONA ESTÁ DE VOLTA - Parte I

Abriu as pálpebras lentamente. Mesmo assim, a fraca luz do ambiente feria-lhe os olhos. Sentia o corpo todo dolorido. Tentou mover os braços, mas pesavam-lhe toneladas. As pernas também quase não lhe respondiam ao comando do cérebro que estava enuviado, como se estivesse dopada. Movimentou os dedos das mãos com esforço. Os dos pés também se moveram com dificuldade, além do formigamento que se alastrava por toda a perna direita. A esquerda parecia paralisada. Temeu que tivesse sido amputada. Deu-lhe um medo repentino, pois não se lembrava como havia ido parar ali. Mas não. Conseguiu erguer um pouco a cabeça e viu o volume de ambas as pernas sob o cobertor. Parecia estar num quarto de hospital. Talvez uma clínica...

Sim, era uma clínica. Estava escrito o nome no lençol que lhe cobria as pernas e boa parte do tronco: CLÍNICA DE REPOUSO MARIA POMPEU. Não lembrava que tivesse procurado alguma clínica para repouso ou qualquer coisa que seja. Mexeu penosamente a cabeça e conseguiu olhar em volta. Estava sozinha num quarto parcamente iluminado. Tentou se levantar, mas o silêncio do aposento foi quebrado por passos vindos do corredor, talvez em sua direção. Aquietou-se e fechou os olhos. Tentou normalizar a respiração, um tanto ofegante pelo esforço desprendido. Pouco depois, alguém adentrava o quarto e acendia a luz. Permaneceu imóvel, como se estivesse ainda desacordada.

- Como vai a minha putinha gostosa? - perguntou uma voz feminina, assim que abriu a porta do quarto, antes mesmo de pressionar o interruptor perto da entrada. Sem esperar resposta, retirou o lençol de cima da paciente, deixando-a totalmente descoberta e nua.

- Continua dormindo, minha putinha favorita, ou está apenas fingindo? Vai ver que estava ansiosa por minha volta, não é?

- Vamos lavar essa bucetinha que adoro. Hoje não haverá perigo de sermos incomodadas: foi transferida para uma ala onde só existe você de paciente, e quem está cuidando dessa minha princesa hoje sou apenas eu.

Duas mãos delicadas abriram as pernas da paciente e começaram a lavar toda a área púbica. Mona - lembrava-se que este era o seu nome - retesou quase imperceptivelmente o corpo ao sentir uma lâmina roçar a sua púbis peluda. A mão parou por um momento. Depois, lambuzada de creme de barbear, forçou as pálpebras de Mona, abrindo um de seus olhos. Ela continuou fingindo estar desacordada. Mesmo assim, conseguiu vislumbrar, por um rápido instante, a enfermeira que lhe raspava a vagina.

- Oh, por um momento achei que estava desperta, minha putinha safada. Mas parece que foi apenas um espasmo voluntário da sua bucetinha - disse a loira com cara de lésbica.

- Será que ela responderia aos estímulos que pretendo fazer-lhe, assim que terminar de deixá-la raspadinha e perfumada?

Disse isso enxugando os excessos de creme, com uma toalha limpa, assim que terminou de retirar os pelos púbicos da paciente, com cuidado e eficiência. Então Mona sentiu um beijo estalado de surpresa, bem nos lábios da sua xana recém higienizada. Quase se trai novamente, estremecendo um pouco. Também quase fechou as pernas quando presentiu que a loira ia meter a boca novamente ali. Esta abriu com cuidado seus lábios vaginais e lambeu seu clitóris com a língua estranhamente áspera e quente. Mona conteve novo movimento com muito esforço, mas voltou a ficar ofegante. Aquela língua voltou a lamber-lhe o grelo e depois passeou por todos os cantos da sua vulva, deixando-a molhada de saliva e de desejo.

Mona não conseguiu reprimir a vontade de ser chupada. Parecia que havia séculos que alguém não lhe dava este prazer. Então, relaxou o corpo e esperou aquela boca ser mais afoita. Não demorou a sentir-se invadida por uma língua quente e tremulante, às vezes em seu ânus, mais vezes no grelo. Começou a sentir um calorão desprender-se de suas entranhas. Já não lhe importava mais que fosse descoberto que acordara. O gozo já aflorava-lhe do âmago. Com um esforço tremendo, moveu ambos os braços na ânsia de puxar aquela boca mais para perto do seu sexo. Mas terminou desabando com eles nos dois lados do corpo.

A enfermeira ergueu-se dentre as suas pernas de um pulo. Mona tinha os olhos bem abertos, sofrendo por haver tido o coito interrompido.

Putaquepariuminhasogra! - disse a enfermeira em entredentes - a putinha acordou. Tô fudida!

Então, correu até uma bandeja cirúrgica que havia trazido junto com a valise de asseio e preparou uma seringa. Mona tentou dizer algo, mas foi interrompida pela dor no ombro esquerdo. A loira acabara de enfiar, sem cuidado algum, uma agulha em seu braço. Verteu todo o líquido da seringa de uma vez, sem se preocupar com o risco de deixar o braço da paciente paralisado.

Mona sentiu a consciência abandonando-a quase que imediatamente. A enfermeira, nervosa, apagou a luz do quarto, para não ser reconhecida. Virou-se de costas para Mona e acendeu um cigarro, sem dar a mínima de estar numa sala hospitalar. Ao notar o clarão provocado pelo isqueiro acendendo o tabaco, Mona sentiu um quenturão invadindo todo o seu corpo. Deu-lhe uma vontade de fuder daquelas que acreditava nunca ter sentido antes. Ainda tentou abrir a boca para falar alguma coisa, mas sucumbiu numa escuridão profunda.

Fim da primeira parte


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Comentários

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Nobre amigo, parabéns por esse início de uma nova saga.

Pelo começo levas um 10 com louvor.

Tenho acompanhado todo seu trabalho aqui e no Recanto.

Já baixei todos de lá, se tiveres mais por favor me manda.

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Ehros! Gostei do início do conto! Parabéns... tem mistérios por aí... ansioso pelas partes seguintes... Vou ler "AS CRÔNICAS ERÓTICAS DE MONA"...

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Inicia-se mais uma série de minha autoria, desta vez com a personagem Mona, continuação do livro AS CRÔNICAS ERÓTICAS DE MONA, já publicado neste site.

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