As voltas que a vida provoca II

Um conto erótico de jornalista77
Categoria: Heterossexual
Contém 2510 palavras
Data: 09/07/2015 02:45:35

Alexandre se ofereceu para levar Juliana em casa e, no caminho, Rafael não parava de falar, animando o passeio. - Esse daí está com a corda toda. Para quem devia estar na cama, como você disse, a energia tá altíssima - disse ela. - Ele sempre fica super excitado depois das festas da empresa. Muito paparicado, muita comida, brincadeiras, demora um pouco para esfriar o sangue. Mas, assim que chegar em casa, pega logo no sono - falou Alexandre. Chegaram e Rafael começou a dizer que queria entrar na casa da tia Juliana. - Não, filho, a tia Juliana tá cansada e quer dormir. Você também - disse o pai do garoto, que insistiu. - Vamos entrar um pouquinho, não tem problema - disse ela. Vencido pelos dois, e também querendo entrar, Alexandre estacionou e desceram. Entraram, era uma casa simples, sala, cozinha e dois quartos, e Juliana lhes ofereceu uma bebida. - Onde está seu pai? - perguntou ele. - Na casa da namorada que ele pensa que eu não conheço - respondeu Juliana, rindo. Ela mostrou a casa a eles e deixou Rafael em sua cama, vendo televisão e brincando com umas esculturas que seu pai fazia. - É o hobby dele, fazer esculturas. Meu primeiro brinquedo foi ele quem fez - disse ela, voltando à sala. Ficaram conversando sobre a família dela, a morte da mãe e essa namorada que o pai escondia. - Não é que ele esconda. Eu acho que ele pensa que eu iria desaprovar, o que é um absurdo - disse.

Juliana estava sentada em um sofá de três lugares com as pernas em cima de um banco e Alexandre estava em uma poltrona a sua frente. Juliana tirou a sandália que usava, dizendo estar apertando seu pé. - A melhor coisa do dia é chegar em casa e jogar essa sandália longe, descansando meus pés - falou. Alexandre foi até o sofá e puxou suas pernas para o colo dele, fazendo-a arregalar os olhos. - Vou lhe fazer uma massagem bem relaxante, que você vai adorar - disse. Pegou o pé esquerdo e começou a massagear. Juliana ia dizer que não precisava, mas seu corpo se arrepiou inteiro e ela desistiu, se esticando no sofá, fechando os olhos e relaxando. Alexandre continuou a massagem, pressionando com os polegares a sola do pé, segurando seu tornozelo e fazendo pequenos movimentos. A pressão que ele exercia provocava espasmos nas pernas de Juliana, que subiam pelas suas coxas, passavam pelo seu baixo ventre e subiam pela espinha. - Meu Deus, que delícia... eu estou sentindo no corpo todo - suspirava. Alexandre alternava os pés e aproveitava para acariciar, discretamente, os tornozelos e as panturrilhas dela por baixo da calça jeans. A massagem durou cerca de meia hora e Juliana estava completamente relaxada e satisfeita. - Caramba, acho que vou contratar você para vir fazer massagem nos meus pés toda noite - disse ela. - É só marcar o horário que eu venho. E você ainda não experimentou minha massagem nos ombros e nas costas. Quem já recebeu diz que é maravilhosa - respondeu.

Alexandre puxou Juliana para se sentar ao seu lado e passou a fazer massagem em suas mãos agora. - Você deveria ensinar o Fred a massagear você - disse ele. - Ele não tem as mãos fortes como as suas - respondeu baixinho quase num gemido. Os rostos estavam bem próximos e Alexandre massageava as palmas das mãos, intercalando com beijinhos em seus dedos e nas mesmas palmas. Juliana suspirava e gemia. - Seu corpo é delicioso de massagear. Super macio, delicado. Olha pra mim. Existem pontos no corpo que, se pressionados corretamente, provocam sensações tão prazerosas como uma boa preliminar sexual. O corpo é cheios desses pontos e um bom massagista não só relaxa a pessoa, mas a transporta a um lugar de mágico, de luzes, canto, perfume de rosas e sensações celestiais. Sexo é vida, todas as formas de sexo. Orgasmo é o que nos deixa mais próximos do paraíso, mais perto de nos sentirmos imortais, a real razão da existência do ser humano. O orgasmo nos faz esquecer dos nossos problemas, das nossas dores, dos nossos medos. O orgasmo é viciante, é como uma droga. Uma vez que você experimenta, não consegue mais ficar sem ela. Você já teve uma sensação assim, Juliana, de se sentir totalmente inerte, à mercê do corpo de seu amante, dominada pelo que ele pode fazer por você? - perguntou Alexandre. - Não - gemeu Juliana num fiapo de voz. Alexandre segurou seu queixo, se aproximou dela e a beijou. Juliana estava completamente envolvida pelas palavras dele e com seu corpo ardendo da massagem que recebeu. Se entregou ao beijo e sentiu as mãos fortes e experientes dele tocarem suas coxas e subirem pelas suas costas, chegando à lateral de seus seios. O beijo de Alexandre passou para o pescoço dela, roçando sua barba na pele indefesa da moça, que gemia descontrolada. Fred nunca a beijara daquele jeito, nunca a tocara daquela forma e, com certeza, nunca a fizera sentir o que ela sentia naquele momento. De repente, porém, Alexandre se afastou, deixando Juliana com uma expressão de que não entendera. Ele pediu desculpas, disse que perdera o controle e achava melhor ir embora. Pegou seu filho, que dormia na cama dela, se despediu e foi embora. Juliana, ainda sem entender nada, com o corpo em brasa, resolveu tomar um banho e se masturbou, atingindo um orgasmo maravilhoso.

Amanheceu o dia e Fred acordou com uma ressaca violenta. Sua cabeça estourava e seu estômago estava todo embrulhado. Porém, ao se mexer na cama, sentiu que sua bunda estava muito dolorida. Juntou isso ao fato de ter acordado pelado e se perguntou o que acontecera na noite passada. Estava tonto, mas tentou se levantar e foi tomar um banho. Outra coisa mais lhe chamou a atenção. Sua virilha estava melada, os pelos pubianos estava grudados e aquilo só acontecia quando ele gozava. Após o banho, com o corpo mais relaxado, suas memórias foram voltando aos poucos. Lembrou da boate, que bebera bastante... lembrou que Aloísio o ajudara a subir no elevador... lembrou do chuveiro... das mãos dele o ensaboando, o abraçando... lembrou de seus beijos, do seu cheiro, lembrou de... colocou a mão na bunda. - Não posso acreditar que ele fez isso - disse. Encostou um dedo no seu cu e sentiu que ardia. De súbito, a imagem retornou: Aloísio o abraçando por trás e o enrabando embaixo do chuveiro. A lembrança foi tão vívida, tão forte que ele sentiu novamente o pênis entrando em seu reto. Seu corpo todo teve um espasmo e Fred soltou um berro que o prédio todo deve ter ouvido: - filho da puuuuuuuuuuuuuuuta -. O pior, porém, veio a seguir quando ele lembrou que havia gozado durante a transa. Fred não se controlou e caiu no choro em desespero. Afinal, como um homem como ele poderia gozar sendo penetrado por outro homem? Seu cu era um território inexplorado e proibido. Nem mesmo Juliana brincava ali e agora Aloísio o penetrou e o fez ter um orgasmo. Começou a se perguntar se era gay, o que seus pais pensariam se descobrissem. Quis ligar para Juliana, mas não teria coragem de contar a ela. Morreria de vergonha.

Juliana, por sua vez, também acordou se sentindo estranha. Ao contrário do namorado, no entanto, não era uma estranho ruim, pelo contrário. Seu corpo estava leve do orgasmo que tivera na noite passada. Ainda na cama, fechou os olhos e lembrou da massagem de Alexandre, de suas palavras, de suas mãos no corpo dela, seu cheiro delicioso, sua barba roçando seu rosto e seu pescoço e, finalmente, seu beijo... que beijo, beijo másculo, de homem que sabe o que fazer com uma mulher, que sabe o que quer, o que uma mulher quer e deseja. Lembrou da pegada dele, firme, forte e, ao mesmo tempo, carinhosa. Seus dedos longos e grossos pressionando a sola de seus pés e a palma de suas mãos. - Mas, por que ele não me comeu? - perguntou a si mesma decepcionada. Ele poderia estar ali, acordando ao seu lado, mas foi embora sem mais nem menos. Nunca havia traído Frederico, porém não se sentia mal por isso. Sabia que era errado, mas não se sentia culpada. Por isso, por ter sido uma única vez, decidiu que não contaria a ele. Fred jamais entenderia e ficaria encucado. Além do mais, ele deve estar super feliz pela noite com os amigos. Não vou estragar, pensou. Ficou na cama mais tempo que o habitual, se deliciando com as lembranças e nem viu o tempo passar ou seu celular tocar. Somente na hora do almoço, seu pai chegou e ela foi fazer a comida para ambos. Ele estranhou a alegria da filha, não que ela fosse triste, mas alguma coisa estava diferente. Comeram e foram para o sofá conversar, ela deitada no colo dele como adorava fazer. Fred, por sua vez, continuava em seu inferno astral. Não sentia fome nem conseguia ficar parado, andando pela casa como uma barata tonta, a cabeça fervilhando, a bunda doendo muito mais, parecia que pesava uma tonelada. Tentou falar com Juliana, mas ela não atendeu ao celular e seu desespero só aumentava.

No final da tarde, decidiu que precisava tirar a limpo se ainda era homem ou não. Ligou para a namorada mais uma vez e ela atendeu, finalmente. Fred reclamou por ela não ter atendido antes e Juliana disse que não ouvira o telefone tocar, o que não era de todo mentira. Fred, porém, não queria saber. Nervoso, reclamou várias vezes e até em um tom elevado. Juliana não gostou da maneira com que ele falava com ela e os dois acabaram discutindo. Por fim, Fred disse que queria dormir com ela aquela noite. Juliana respondeu, no entanto, que não podia, não estava sentindo muito a fim de sair de casa. Fred perdeu a cabeça de vez, perguntando o que aquilo significava. - Você é minha namorada, esqueceu? O que quer dizer com não está a fim de dormir comigo? - perguntou. - Quer dizer que não estou disposta. Por que você não liga para seu amiguinho novo, aquele com quem você saiu ontem, e convida para irem a uma boate outra vez? - disse Juliana. Fred ficou calado, aquelas palavras bateram fundo nele. Será que ela desconfiava de alguma coisa? Não é possível. Como ela poderia saber? Fred tremia no telefone e sua voz estava embargada. Ela acabou abreviando a conversa e desligaram. Juliana não estava mesmo a fim de sair com ele. Sair com Fred era sempre a mesma coisa, não tinha novidades, não tinha mistérios, segredos. Era comer uma pizza, ver um filme que ele escolhia e, na cama, papai e mamãe e pronto. Fred não tinha pegada, era um menino grande, seu cheiro era de menino, sua pele era de menino. Na noite anterior, ela tivera contato com um homem e o toque, o cheiro e o gosto do beijo de Alexandre ainda estavam bem vivos nela e Juliana queria contemplá-los mais um pouco. Fred resolveu, então, ir para a noite e transar com uma prostituta. Iria reconquistar sua masculinidade na cama de uma puta.

Frederico não tinha carro e, portanto, não poderia ir aos bordéis mais distantes, o melhores da cidade. Assim, de ônibus, só poderia chegar ao Centro ou à beira-mar. Optou pelos cabarés do Centro. Entrou no primeiro que viu. O nível das garotas não era exatamente grande coisa, mas ele não estava preocupado com isso, queria comer uma mulher e provar pra si mesmo que era homem. Se sentou em uma mesa e pediu uma cerveja. Ficou observando o lugar, sem muita coragem de abordar alguma das garotas. Uns quinze minutos depois de ter chegado, uma delas se aproximou e se sentou em sua mesa. - Oi, querido. Um gatinho como você sozinho aqui... quer companhia? - perguntou. Fred olhou pra ela e viu uma mulher de uns 30 anos, relativamente bonita, cabelos longos no meio das costas, um pouco gordinha e com seios fartos. Bebia um copo de Campari e usava uma saia minúscula e uma blusa tomara-que-caia. Se apresentou como Paulínia. Diante da hesitação dele, a moça pegou sua mão e saiu puxando-o na direção dos quartos. Rebolava acintosamente na frente dele. O quarto era pequeno e bem simples, tinha só uma cama e uma janelinha pequena. No corredor, Fred ouvia gemidos e gritos de prazer vindos dos outros quartos. O local cheirava a cigarro e outras coisas que ele não conhecia. Paulínia falou o preço e perguntou se ele tinha camisinha. Em seguida, o abraçou e o beijou na boca. Começou a tirar a roupa dele e o deitou na cama. Ficou nua também e se deitou por cima dele, voltando a beijá-lo. Paulínia se esfregava em Fred, que pouco fazia, intimidado pelo lugar e pela timidez.

- Nossa, como você é gostoso, que tesão que eu tô, querido - dizia a puta em cima dele. Ela beijava seus peitos, mordia seus mamilos, lambia sua barriga e foi descendo. Quando chegou a sua virilha, viu que o pau dele estava mole. Colocou na boca e começou a chupar, usando suas técnicas, acariciando suas bolas, beijando e lambendo seu saco, mas nada do cacete dele dar sinais de vida. À medida em que o tempo passava e ele não se excitava, mais nervoso ficava e mais envergonhado também, o que dificultava a ereção. Paulínia subiu até ele e perguntou qual era o problema. - Você não gostou de mim, querido? - perguntou. - Não é isso. Você é linda. Não sei o que está acontecendo - respondeu. - Está tudo bem, você não precisa ficar nervosinho. Eu vou fazer uma coisa que, tenho certeza, vai funcionar - disse ela, voltando para a virilha dele. Desta vez, porém, Paulínia ergueu as pernas de Fred, expondo seu cu e enfiou a língua nele. Fred gemeu alto e suspirou de prazer. Vendo que ele gostava, a puta encostou a boca e começou a chupar com força seu anel, colocando a língua cada vez mais lá dentro. Efeito imediato, a rola de Fred começou a endurecer. Paulínia, então, vestiu o pênis com a camisinha, voltou a chupá-lo e colocou um dedo no seu rabinho, que entrou macio. Fodendo o cu dele com o dedo e chupando seu pau, não demorou e Fred explodiu em gozo, ejaculando forte no preservativo. A puta sorriu e disse que nunca falhava. Fred começou a chorar e ela, se deitando ao seu lado, perguntou o que acontecera. - Eu vim aqui provar que sou homem, que não sou gay, e só consigo ficar de pau duro quando você come meu cu - disse ele. - Quem disse que isso faz de você gay, querido? Muito homens adoram sentir um dedo no rabinho. E eles não são gays por causa disso. E, mesmo que você seja, qual o problema? Você seria um viadinho delicioso - falou.

P.S. Amigos, quero utilizar aqui o espaço para agradecer os acessos ao meu blog e os comentários, com elogios e sugestões de novas séries. Além dessa atual, estou trabalhando em mais duas que logo serão postadas aqui. Deixem sugestões sobre o desenrolar dessa atual, o que vocês acham que deve acontecer com Fred e Juliana? Muito obrigado e continuem acessando />


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Comentários

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Acho que seria legal se a Juliana entrasse na onda do Fred, o Alexandre poderia comer os dois e teria início então um casal feliz e realizado, com a Juliana sendo comida pelo Alexandre e comendo o cuzinho do Fred, e depois os dois comendo a Juliana!!

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