Comentem por favor, vocês não sabe o valor do seu comentário , eu fico feliz em gastar meu tempo pra escrever esse conto .
Vamos lá
Um Amor de Infância - capitulo 3
arrumei tudo e subi para o meu quarto. Naveguei pela internet e passei o dia inteiro de domingo assim....
O dia amanheceu. Era o ultimo dia de aula do ano. Levantei-me, fui ao banheiro, fiz minha higiene e me arrumei. Acordei Alicia e, enquanto esperava ela ficar pronta, fiz o nosso café rapidinho e, depois de tomarmos ele, acompanhei ela até a escola.
Chegando lá não havia nada de diferente a não ser todas aquelas pessoas mongoloides e que fazem loucuras conversando como se fossem pessoas normais, até verem a minha irmã (como disse não sou uma pessoa que vai muito a festas e, por isso não sou muito popular) e saírem correndo em sua direção como urubus em busca de carniça ou ninjas a procura do tesouro. Esses são meus amigos. É, falei. São meus amigos.
Caíque foi o primeiro a me abraçar. Seus braços me cercaram a cintura, o que me fez lembrar de Tomás me “agarrando” na madrugada de domingo (prefiro pensar assim hehe). Só que aquele não era o Tomás e sim, o Caíque. Ele me soltou e então vieram os outros.
- Calma gente é o ultimo dia de aula do ano, não é o ultimo dia de aula do “ultimo” ano. E mesmo se fosse não precisa e tudo isso... – disse para eles.
- Vamos passar mais de um mês separados e precisamos cortar os laços por enquanto – disse Carla.
- É vamos nos separar por um tempo – disse Vitor.
Vitor é meu melhor amigo (Tomás não é o melhor porquê... a qual é, o cara nem pode ser considerado mais meu amigo). Ele é igual ao Tomás, sempre com piadinhas safadas para o meu lado, só que com muito mais respeito. E é claro, ele é louco pela minha irmã e ela por ele, eu acredito.
Sou super protetor sim, mas como nesse caso é o meu melhor amigo e eles aparentemente se amam realmente, então sim, eu permito que ele fique com ela, dê alguns beijos e amassos e.... Ai meu Deus! Será que eles já transaram??????? Vou matar esse moleque de meia tigela!!!!
O sinal toca e todos nos dirigimos para as salas. Tomás ainda não tinha chegado e eu gostava de ver ele de longe antes do começo das aulas. Entrei na sala e procurei meu lugar. Cida, a minha companheira na sala tinha faltado e me senti mais sozinho ainda.
Um barulho de “peruas escandalosas loucas para dar” percorreu o corredor. Esse era o nome que eu dava a todas as garotas que suspiram e assediam o Tomás quando ele está pra chegar. Eu não as culpo, o cara é simplesmente um anjo caído do céu, a mais pura tentação, o cara que faz você imaginar besteiras sem nem ao menos olhar para você... Espera!
Tentação...
Imaginar besteiras (pecar)...
Anjo caído do céu...
Gente ele só pode ser o irmão mais novo dos seis Arcanjos, o único que caiu do céu: Lúcifer. (Kkkkkkk)
Um deus vivo chegou à porta da sala e parou bem encima do batente da porta. Ele estava radiante com seus olhos verdes brilhantes e seu cabelo ainda meio úmido. Passou a mão pelo cabelo levando-o para trás, mas era tão magnifico que ele voltava pro lugar e ainda balançava.
Nem preciso dizer que fiquei observando ele de canto de olho, pois se eu olhasse de frente iria começar a babar e perderia meu eixo.
- Entre Sr. Mercer – disse o professor a Tomás. Isso mesmo: Tomás Mercer.
Ele fechou a porta e andou em minha direção. Geralmente ele fazia uma curva e entrava no meio do grupinho dele, mas desta vez ele vinha em minha direção.
- Posso me sentar aqui?
- Não tem cadeiras sobrando na sala? – disse friamente.
- Mesmo que tenha, eu quero me sentar ao seu lado hoje, será que me concede essa honra? – aparentemente ele não disse aquilo para que soasse como uma insinuação, mas a minha mente fez todo o serviço para que aquilo parecesse uma insinuação.
- Não precisa fingir ser meu amigo, Tomás. Aquela noite foi só uma coincidência você ter me encontrado e nós termos conversado.
Ele se sentou ao meu lado e me encarou. Aqueles olhos verdes eram hipnotizantes. Ele deve ter percebido que eu não parava de olhar para ele e imaginar qual era o fundo daqueles infinitos verdes campos.
- Não quero fingir ser seu amigo. Eu sou seu amigo. Só quero me sentar com você hoje. Será que eu posso? – ele me olhava seriamente, mas de um jeito que só eu sabia.
- Fique a vontade, o lugar é inteiramente seu.
- Mas você não vem junto com o pacote? – ele voltou a sorrir.
- Não estou à venda.
- Tem certeza? Você pode ser meu “brinquedo” favorito... – disse com a voz sexy dele.
- Repetindo: eu não estou à venda.
- O que está havendo aqui? – Caíque entrou na conversa – O que estão vendendo?
- Tomás está querendo me comprar... – eu disse.
- E se aceitar vai virar o meu brinquedo favorito...
Caíque enrubesceu e a essa altura os meus outros amigos já tinham entrado na conversa como espectadores.
- Já disse meu querido, você não pode me comprar... – disse passando a mão suavemente no queixo de Tomás. Seu rosto estava bem próximo ao meu.
- Não preciso comprar algo que já é meu – ele disse com um sorriso safado, passou a mão pelas minhas costas.
Nesse momento meus amigos já vaiavam e cena e esperavam pelo próximo passo. Eu não sabia o que fazer, apesar de não demostrar essa insegurança. Eu apenas olhei ele nos olhos sem reação, ainda estava nos seu braços.
- A aula começou – disse o professor.
Eu me soltei das garras daquela fera insaciável e me virei para o quadro me ajeitando na cadeira novamente. Tomás apenas me olhava e sorria. Ele continuava me olhando até que eu me virei em sua direção e disse próximo a ele:
- O que foi? – sussurrei, mas não em seu ouvido.
- Desculpa pelo o que eu disse ainda a pouco. Estava só brincando com você.
- Não se preocupe com isso, eu sei que era só avacalhação... – mas como eu queria que não fosse...
Não consegui prestar muita atenção na aula, pois um deus vivo estava ao meu lado e eu podia sentir o seu cheiro, uma aura emanava daquele corpo que parecia me sugar para mais perto dele, o cheiro do seu poder, seu poder de dominação...
Até mais . Obrigado a todos comentários nos capítulos anteriores, no próximo capitulo irei agradecer .
