Noite De Temporal

Um conto erótico de Mary Rose
Categoria: Heterossexual
Contém 1398 palavras
Data: 01/10/2014 10:41:59

- Ah, que bosta! Não acredito que esse maldito pneu furou justo agora! - esbravejou Silvana. Eram onze da noite, caía um temporal e ela estava presa dentro de seu carro na esquina de uma rua deserta e alagada. Pegou o celular, pediria ajuda a algum colega da faculdade. Sem bateria. PQP! Ela gritou, enquanto raios cruzavam o céu clareando tudo e a chuva aumentava de intensidade. Os grossos pingos caíam pesadamente sobre o capô do carro, deslizando em espesso as cortinas que o pára brisa não dava conta de limpar. Silvana estava furiosa e amedrontada. E também doida para chegar em casa, tomar um banho, comer alguma coisa e cair na cama! Além disso, era perigoso ficar parada ali à noite, embora não se avistasse viva alma. Então ela respirou fundo e tentou se acalmar. Assim que a chuva desse uma trégua, procuraria um orelhão pelas proximidades e chamaria alguém. No entanto, a tempestade só parecia piorar e as cortinas de água não deixavam ver nada lá fora. Assim, Silvana não o viu se aproximar, nem de onde ele viera. E levou um tremendo susto ao ouvir alguém bater na janela do carro.

- Oi! Posso ajudar? - Silvana estava apavorada, mas tinha de tentar alguma coisa. Baixou o vidro do carro e se deparou com um rapaz encharcado, com um capuz na cabeça.

- Oi, você tem um celular pra me emprestar? - pediu, ansiosa. - Acabou a bateria do meu, o pneu do carro furou, e eu não sei o que fazer...

Por causa do moletom preto com capuz que ele usava para se proteger da chuva, Silvana não conseguia ver o seu rosto. Mas ele tinha uma voz alegre e lhe inspirava confiança.

- Eu troco o pneu pra você.- disse ele, e pos mãos à obra. Silvana ficou espantada com sua rapidez, cinco minutos depois já estava pronto.

- Nossa, cara, nem sei como te agradecer. - disse ela com entusiasmo. - quanto eu lhe devo?

- Não sabe mesmo como me agradecer? - perguntou o desconhecido, entrando no carro e tirando o capuz. Então Silvana ficou boquiaberta...

Era simplesmente o rapaz mais lindo que já vira. Tinha cerca de 1, 80 de altura e uns 23 anos. Seus olhos eram verdes e translúcidos como duas esmeraldas, de um verde que Silvana nunca vira em ninguém. Ele sorria... tinha uma boca linda, sensual, dentes alvos e perfeitos, rosto anguloso com uma sombra de barba que o deixava ainda mais másculo. Os cabelos castanhos eram cortados rentes, um pouco arrepiados. Além do moletom preto ele usava uma bermuda jeans e tênis All Star de cano alto. Silvana pôde entrever seu tórax bem definido e o abdomên de tanquinho. Nossa, pensou, quase sem ar...

- Como é o seu nome? - ela perguntou.

- Nicholas. - ele respondeu. - E o seu?

- Silvana... mas pode me chamar de Sissi.

- Muito prazer - disse ele, e o modo como articulou aquelas duas palavras fez a moça sentir uma indiscreta pontada de tesão nas entranhas. Ela estava fascinada, não conseguia tirar os olhos de Nicholas, nem percebia mais o temporal que continuava.

- Foi muita sorte você aparecer aqui, Nicholas... confesso que eu estava apavorada. de onde você veio?

Ele sorriu e pousou a mão sobre a perna dela.

- Quem sabe eu caí do céu? - gracejou.

- É... Silvana parecia hipnotizada. - Meu Deus, Nicholas, como você é bonito... só pode ser mesmo um anjo. Onde você quer ficar?

- Onde você quiser. - ele respondeu encarando-a. - Eu faço tudo que você quiser, Sissi...

Ela ligou o carro e arrancou, erguendo duas colunas de água ao redor. Nicholas chegara mais perto e agora cheirava seu pescoço, quase matando-a de desejo...

- Você quer... ir lá no meu apartamento? - ela perguntou arfante. - Divido com duas colegas, mas elas não estão...

- Claro que sim... - ele respondeu com doçura.

Estavam a apenas duas quadras do prédio onde ela morava. Por que não, pensou Silvana? Era solteira, não estava traindo ninguém, e vamos combinar, estava numa seca daquelas... estava de tal forma atraída por Nicholas que nem se lembrou do risco que corria, que ele podia ser um bandido, um serial killer ou coisa do tipo. Mas não conseguia resistir, ainda mais com ele a boliná-la descaradamente como estava fazendo... ela usava naquela noite um vestido leve, e as mãos dele estavam debaixo do seu vestido, dentro de sua calcinha de renda, acariciando seu sexo molhado...

Nicholas tirou a mão e aspirou os dedos.

- Que cheirinho bom você tem. - falou.

Tinham chegado. Silvana deixou o carro na garagem, e os dois subiram pelo elevador de serviço, para que o porteiro não os visse. Ela estava tão excitada que custou a abrir a porta, enquanto Nicholas a enlaçava pela cintura e a deixava sentir seu membro duro como uma pedra...

Entraram. Silvana acendeu a luz da sala, se pendurou no pescoço de Nicholas e os dois se beijaram. Suas línguas se entrelaçavam, ele percorria todo o corpo da moça com suas mãos, apalpando-a nos seios, na bunda... puxou o vestido de Silvana pela cabeça. Ela era uma morena deliciosa, 21 anos, longos cabelos negros com luzes vermelhas, seios duros como peras com bicos grandes e escuros, cintura fina, quadril largo, pelos pubianos abundantes, deliciosa, enfim... ela tirou o soutien e a calcinha, enquanto Nicholas também se despia. Tinha um pau de uns 18 cm e era lindo como um deus grego...

Ele a pegou no colo e foram para o quarto. Na cama, começou a dar prazer a Silvana, a chupar seus bicos até que ela gritasse. Depois abriu suas pernas e começou a lamber seu clitóris duro e cor de rosa. Quando Silvana ergueu a cabeça com um sorriso.

- Você só consegue gozar por aqui, não é? - perguntou.

- É aí que a mulher goza... e eu já estou quase. - respondeu Silvana, arfante.

- Nem sempre. - tornou Nicholas. - Vou te ensinar outro jeito de gozar...

Assim dizendo, ele introduziu o dedo do meio na vagina da moça, logo na entrada, e começou a acariciar um certo ponto, que logo cresceu. Silvana sentiu a protuberância e começou a se contorcer.

- Ai, Nicholas... o que é isso?

- Calma... - ele respondeu, sem parar o que fazia. Depois tirou o dedo e deitou de costas na cama, e fez a moça montar em seu pau. - assim... eu vou te fazer gozar, Sissi... como você nunca gozou... vem...

Silvana gritou de prazer ao sentir Nicholas dentro dela. Mas aí lembrou de um detalhe.

- Nicholas... a camisinha...

- Shi... fica quieta...

- Eu não estou tomando pílula...

- Fica calma, Sissi... não vai acontecer nada...

Silvana não tinha forças para interromper o ato, tamanho era o prazer que sentia. Começou a cavalgar Nicholas, enquanto ele esfregava seus seios.

A tempestade lá fora continuava, a chuva batia com violência contra as persianas... Silvana se curvou ao sentir uma coisa alucinante.

- Que é isso? Ai, NIcholas... Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!

- Deixa vir, Sissi, deixa vir, não tenha medo... - respondeu Nicholas, indo mais para o fundo dela. Então o corpo sensual da moça começou a ser sacudido por violentos espasmos de êxtase, e ela começou a esguichar como uma fonte, um líquido cristalino e morno, que banhou o peito de Nicholas... então ele se permitiu gozar. Deu um berro e lavou seu útero de leite quente. Silvana caiu, esgotada e exausta, mas também plenamente satisfeita, sobre a cama...

Amanhecia. A chuva cessara. Nicholas estava deitado ao lado de Silvana, acariciando seus cabelos úmidos.

- Gostou, gata?

- Nossa... - respondeu Silvana com as pálpebras pesadas. - Nem sei dizer quanto... o que foi aquilo, Nicholas?

- Você não sabia que as mulheres podiam ejacular?

- Não... que homem você é, Nicholas... eu tive muita sorte de te encontrar... quero ficar com você para sempre...

Cansada como estava, Silvana não percebeu que Nicholas agora a contemplava com ar solene. Ele estava de pé junto à cama, e de suas costas brotavam duas grandes asas negras...

- E vai ficar, Silvana... porque eu vim te buscar. Eu sou o Anjo da Morte, e o seu tempo aqui na Terra terminou. Vem comigo, prometo que vamos fazer amor assim muitas vezes, no Vale das Sombras...

Assim dizendo, Nicholas tomou a alma de Silvana nos braços e saiu voando pela janela, deixando o corpo sem vida e gelado sobre a cama. as colegas de Silvana a encontraram morta horas depois e chamaram a polícia. O laudo do IMl acusou uma parada cardíaca como causa mortis. Mas ninguém entendeu porque ela estava completamente nua, e com aquele sorriso de felicidade nos lábios descorados...

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