O namorado da minha amiga *28

Um conto erótico de Jhoen Jhol
Categoria: Homossexual
Contém 1611 palavras
Data: 23/03/2013 14:49:51

O sábado foi preguiçoso, dormimos até às 14h, não sei, Gutão despertou depois de nós e pediu comprimidos para a dor de cabeça. “Jesus me chicoteia” Ele disse nos fazendo rir de sua ressaca.

Saímos para comer alguma coisa e voltamos para dormir mais um pouquinho. Por volta das 18h acordamos e resolvemos dar uma volta da rua para ver a cidade. “Quero tomar mais umas berejas para rebater” disse Guto rindo que recebeu de Marcello de volta “Você não aprende”.

Ligamos para André que pela voz parecia haver acordado havia pouco. Entendemos que a coisa estava “boa” daí fomos breves. Ficamos perto do prédio mesmo e aproveitamos a noite em uma pizzaria que tinha um karaokê. Guto se soltou, cantou umas oito músicas.

Quanto a nós decidimos ficar quietinhos. André resolveu aparecer para dar um breve alô com uma moça linda de Goiânia. Linda mesmo, uma morena estonteante. Combinamos um fondue mais tarde com uma amigos que encontramos mais a noite.

Na hora combinada todo chegaram. Melissa e Hortência, Paulo e Sandra, Tiago e Maria Angélica e uma prima de Angélica, Ana. Chegaram quase que simultaneamente. Jogamos War, havia séculos eu não brincava disso.

Marcello fez o fondue e ficamos todos juntos até por volta das 3h da manhã quando todos foram embora e restamos só Marcello e eu, Guto no final da noite ao se entender com Ana a levou de volta ao hotel.

“Claudinho eu quero ter isso com você todo dia, viu como foi legal a gente receber nossos amigos hoje aqui, poxa, até parceia nossa casa” Disse Marcello retomando o assunto e completou “O que eu quero é viver isso com você, nossa casa, nossa vida, nossos amigos e eu e você”.

Dali fomos para o quarto tomar uma ducha e deitar. Dormimos pesadamente, não sei se é assim para vocês, mas Marcello e eu adoramos dormir.

No domingo passamos o dia na piscina, almoçamos no clube e André retornou para nós.

Guto ficou rindo das olheiras de André e a tarde foi de uma preguiça imensa. Retornamos na noite do domingo, dormi quase que todo o trajeto.

Dormi na casa de Marcello de ontem para hoje e quando liguei para casa para falar com meus pais hoje pela manhã, minha irmã já atendeu dando bronca e dizendo que o papai havia ficado sozinho porque ele a e mamãe haviam tido que sair para comprar parte do enxoval do bebê que ela estava esperando e que eu era um irresponsável e que... eu respirei fundo, ignorei e perguntei como estava a minha mãe e meu pai, ela prosseguiu dizendo que minha mãe estava ocupada e que não podia atender e desligou o telefone.

Sei que pelo fato dela estar grávida devo ter mais paciência, mas acho que ela poderia procurar ser menos ríspida, bom, mas isso é com ela. Marcello e eu combinamos do nos vermos logo mais à noite depois da faculdade de modo que não volto cedo para casa, daí que só tenho que encarar a fera amanhã pela manhã hihihi.

“... Você sabe que eu detesto pão dormido não sabe? Então porque não deixa de preguiça e vai até a padaria logo?” Ouvi de minha irmã nesta manhã de terça; Santo Cristo como ela envelheceu, parece estar muito preocupada seja lá com o que for, mal consegue dizer palavra qual seja sem franzir o cenho.

“Eu dormi bem, obrigado e você?” Respondi a ela que pareceu não entender o que eu dizia fazendo aquela cara característica de desdém que aprendi a tolerar ao longo dos ano. “Dá um pulinho até a padaria” insistiu minha mãe com um tom conciliador do tipo: (vá ela está grávida, não custa nada).

Dito isto voltou a se dirigir em castelhano à minha irmã coisa que meu pai desgosta. Às vezes sinto que meu valor é menor que o dela para minha mãe. A noite anterior foi tão agradável. Em um abraço gigante me despedi de Marcello quando ele me trouxe de volta à casa, havíamos ido ao Pontão do Lago depois da faculdade.

Ele viajará no domingo e dessa vez passará mais tempo fora, que droga. Ao chegar à padaria, infelizmente encontro com um ex-namorado. Ele mora por perto e continua inconveniente. Fingi que não o percebi, mas discrição não é o seu forte descobri. Quando não havia mais modo de disfarçar e ele havia tempo me encarava, percebi de soslaio, virei para ele e fiz um aceno com a cabeça. Não me demorei e quase corri para casa.

Carlos me alcançou e insistiu para falar comigo indagando sobre quanto tempo precisaria para que toda a raiva que sentia por ele passasse. Esclareci que não havia raiva, tampouco ressentimento, contudo achava que seria melhor que não mais nos dirigíssemos um ao outro afinal entendia que ele haver ocultado de mim o fato de ter mulher e filho era tão somente fraqueza e que eu já havia conhecido outra pessoa e que ele deveria não se aproximar de mim e procurar me esquecer de vez porque eu já o esquecera.

Soltei sua mão do meu braço e alcancei o hall do meu prédio com o alívio do naufrago que lançado n`água atinge a balsa e agradece à Deus.

De volta à casa ouvi mais alguns impropérios que minha irmã resmungava à mesa, me despedi de minha mãe com um beijo e dela com um olhar. Tenho pena dela, ela pensa que não sei, mas descobri que um dos motivos dela deixar Curitiba é porque desconfia com fortes razões que seu marido mantinha uma relação extra-conjugal.

Que triste. Meu cunhado chega dentro de uma semana penso eu, conseguiu transferência milagrosamente às pressas. O dia passou sem grandes atropelos e na hora do almoço vi meu pai próximo ao shopping onde marquei de almoçar com Marcello que estranhamente não apareceu.

Não entendi e tentei falar-lhe por telefone, mas ele não estava na empresa, havia saído e seu telefone não respondia. Fiquei em suspense toda à tarde.

Quanto ao meu pai não me ocorre que poderia ele estar fazendo por lá, quando tornei à casa o perguntei o que fazia lá e ele disse que não era ele, mas tenho certeza que era; coisas e coisas pois não? O que terá ido fazer ou encontrar não sabe dizer, mas imaginei que ele podia estar me vigiando, porém me afastei de tal pensamento, seria muita paranóia minha e não é de sua natureza fazer aquilo.

Fui à faculdade, mas de preocupado tornei à casa consegui falar com o Guto e ele me perguntou porque não havia respondido o recado de Marcello. Disse a ele que não havia recebido recado que fosse e ele me disse que Marcello foi ao sítio, seu pai não estava bem, mas até onde soube informar não era nada grave. Marcello estava sem carga no celular e estava preocupado comigo, havia deixado recado em minha casa, mas aqui nada me disseram.

Tristemente acabo de saber ao passar pela sala que ele deixou o recado com minha irmã que acabou por esquecer. “Alguém me telefonou aqui?” Indaguei a ela que disse “Acho que sim, um tal de Márcio, Maurício... sei lá.

Disse algo sobre sei lá que era urgente” ela respondeu. “Era urgente e você não me passou o recado?” Perguntei a ela sem levantar o tom de voz.

“Eu esqueci, sei lá, não prestei atenção e também não sou obrigada a lembrar de recado seu” Ela redarguiu erguendo a voz.

Que deselegante e descompromissado da parte dela, sempre anotei seus recados. Estou aborrecido, Marcello precisou de mim e eu não pude estar ao lado dele.

Saio agora e vou ao seu encontro, combinamos Guto e eu de irmos juntos ao sítio. Desculpe o tom levemente aborrecido, mas estou ficando nos cascos com essas provocações.

Ontem eu não fui trabalhar à tarde, havia adiantado algumas coisas e decidi cortar os cabelos; nessa época do ano Brasília apresenta baixos índices de umidade e o calor chega ser sufocante em determinadas horas do dia e achei que aparar o pêlo ajudaria um pouco.

Almocei com Marcello e visitamos um kit studio, lindo pena que seus 26 metros quadrados o assombraram. “O lado bom é que assim eu fico mais perto de você” disse ele rindo enquanto media o espaço para a cama sua principal preocupação hihihi.

Realmente kits têm diminuído seu tamanho, mas bem-planejadas ficam aconchegantes e dão a impressão que seu espaço dobra. Mesmo assim Marcello não desistiu de comprar um apartamento, consideramos localidades que distam entre 30 e 40 minutos de carro do centro de Brasília.

Marcello não considera longe, pois segundo ele morar à uma hora do trabalho é perto para os paulistanos e na maioria das grandes cidades do mundo é assim.

Decidimos procurar um pouco mais e quando do seu regresso no dia 28 retomaremos esse projeto. Depois dessa visita fui para casa e ele tornou ao trabalho. Planejava ir a uma barbearia próxima de onde moro, pensei em ir direto lá sem mesmo passar em casa, mas achei mais prudente telefonar à minha mãe dando minha direção, ela poderia precisar de mim, meu pai tem tido elevações na pressão arterial.

No trajeto encontrei o Rubinho que havia deixado um amigo em casa, resolvemos tomar um mate gelado para aplacar o calor daquele sol inclemente das 15h30min. Rubinho está fazendo um estágio e não nos víamos havia tempo. Pusemos as novidades em dia e dali ele me deu uma carona até a barbearia. Caminhava pela rua e já ganhara a soleira o salão quando senti uma mão segurar meu braço por trás; ao susto inicial seguiu-se um “...ei ei ei mocinho, onde você pensa que vai?”


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Comentários

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Não vejo a hr do claudinho e do marcello morarem juntos e continua logo to curioso.

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O Claudinho tinha que ser um lord mesmo pra aturar a irmã, eu já teria perdido a paciencia, mina chata... E aposto quem agarrou o braço dele foi o Cello. Qq 10 continua

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