Ser CD - uma novela - Hoje: Os homens e a CD ativa - continuação

Parte 7

Ser CD - uma novela - Hoje: Os homens e a CD ativa - continuação

Eu ainda pensava nisso, quando ela desamarrou minhas pernas e as amarrou juntas, eu estava tão exausta, que só pensava no consolo esquecido, voltou a deitar sobre mim, o peso apertava o consolo mais forte, ela me beijou, me acariciava, eu estava muito suada, o rosto queimando, mas não tinha raiva, fechava os olhos tentando prolongar aquele minuto, para não sofrer mais, estava confusa, porque eu gozei, meu pinto queria responder, eu tive tesão, não estava entendendo.

Então ela desamarrou minhas e as amarrou juntas, como os pés, meus braços estavam endurecidos, entorpecidos, pois fiquei mais de 1 hora naquela posição, ela me abraçou, dizendo que já ia acabar, mas que confessava estar gostando, aí eu disse; .. ahh sua putinha, vou me vingar...ela riu...eu também, ahh como sou boba.

Ela me ajudou a ficar de pé e depois de joelhos, não dava para andar, não dava para ir a lugar algum, mandou eu chupar seu pinto, eu comecei a chupar, e recebia pequenos tapas no rosto, meu resto parecia queimar, eu chupei muito e ela gozou no rosto, esfregou sua porra em todo o meu rosto, na boca, era o mesmo gosto, menos quente eu acho, e me dava tapas a toda hora, até eu limpar seu pau. Me levantou, o consolo incomodava, o rosto colava, aquele cheiro de porra, o gosto, eu acho que não ia aguentar, ela fez eu pular, até o banheiro, pensei que iríamos tomar banho, mas tomar banho presa, não dá né, entramos no box e ela me fez ajoelhar de novo, guardou a peruca e me pôs a chupar seu pau, então ela mijou dentro da minha boca, cuspi, virei de lado, mas senti um pouco do mijo, que coisa horrível nojenta, mas ela continuou mijando em cima de mim, na cabeça, no rosto, na boca, na orelha, mijou em todinha e quanto mais eu me virava mais eu apanhava, comecei a chorar, chorar convulsivamente, então gritei, pára, pára pelo amor de Deus e chorava, gritava de joelhos, encolhida, no canto da parede sem poder escapar, chorei muito, então ela parou, se ajoelhou, eu olhei seu rosto e ela chorava, me beijou, me desamarrou, e me deu banho, só de encostar o sabonete nos mamilos eu chorava mais, tirou a calcinha de couro e jogou o consolo no chão, ela se lavou e nos enxugou, eu chorava baixinho, de vergonha e de medo, pois se fosse o Paulo, seria pior. Nem quero pensar.

Ela me levou para a cama, me beijava, me acariciava, bem devagar, eu estava com o rosto vermelho, o lábio inchado, os mamilos inchados, o cuzinho dolorido, ela só me beijava, pediu desculpas por ter dito que estava gostando, troquei o choro por um soluço baixinho, ainda corriam uma ou outra lágrima, ela me abraçava, estava bem quente, eu queria me aninhar em seu peito, ela é menor do que eu, mais magra, no entanto eu me sentia tão desprotegida, que ela parecia grande nesse momento, ela beijava minhas lágrimas, me abraçava, estava tão quente, eu me aninhava, ela beijou meu pescoço e disse suavemente:... ssshhh...calma amor ...ssshhh...já passou....quer ser minha menininha agora, hummm, vou te fazer só carinho agora quer? eu olhei prá ela e ela disse....sshh já passou...só menininha...eu juro, vai ser que nem ontem...quer? ...quero...

Então ela me virou com cuidado, me acomodou, abriu minhas pernas, e passou mais KY, me olhava nos olhos, se aproximou e me beijou, procurou meu cuzinho e me penetrou e me fez gozar sem mexer em meu pinto, quando percebeu que eu já tinha gozado, esporrou como louca no meu cú, me encheu de porra quentinha, lembrei do gosto, ela se deixou cair sobre mim, e ficamos um pouquinho assim, depois ela se virou e me abraçou de conchinha de novo e adormecemos.

De manhã acordei, tinha um bilhete no travesseiro, com um beijo de baton, dizendo..."amiga, te amo, quero muito o seu bem, nunca mais repetiremos isso, não sei sei exagerei, mas cuidado quando estiver sózinha, você apesar do tamanho, não sabe se defender. Já passei por isso com outro homem, comigo foi pior e o Paulo não é diferente, ele adora coisas sádicas. beijos. sua amiga prá sempre. Julia." Deixei correr uma lágrima e fui tomar banho, me vesti de sapo e me preparei para enfrentar uma semana de serviço chato de escritório, roupas chatas, colegas chatos, chefes chatos, transito chato, tudo chato, chato, chato chata....aaaaiiiiiiii.

O Paulo me ligou, almoçamos um dia desses no restaurante da Paulista, ele comentou que eu estava bem diferente "será a roupa?" perguntou se eu queria passar o fim de semana só com ele, ele tinha uma casa na praia. Fiquei de responder até sexta.

Na sexta almoçamos eu, a Julia e a Gabi, eu e a Julia estávamos de sapo, ela é advogado, só a Gabi estava montada, ela tem um salão na Bela Cintra, é mole, vai ter sorte assim na china. Falei do Paulo, a Julia ficou apreensiva, a Gabi falou:... xiii tá fudida! ô Julia apresenta a Bia prá Pedrita, vamos se ela vai gostar do que vai ouvir!

Elas me deram conselhos, falaram muito sobre ele, depois falamos de bobagens, de bolsas, calcinhas e vestidos, de homens e de pintos, a Gabi falou que o mundo deveria ter mulheres, travestis e CDs, nós daríamos conta do mundo, do sexo, da paz e os homens não precisariam existir, quando nascesse um homem, seria criado para ser travesti ou CD, depende do desenvolvimento do corpo na infância. Hilário, rimos muito, mas aí a Gabi falou: "a Angelina Jolie disse que todas as mulheres são bissexuais, mas muitas tem medo de encarar a verdade sobre si mesmas", paramos para pensar que para muitas mulheres a falta de um homem seria muito triste.

Parte 8

Ser CD - uma novela - Hoje: Felicidade e as CDs.

Nos despedimos pensativas e tristes, não éramos felizes, não éramos mulheres, não éramos homens, como chegamos até aqui?, cada uma de nós tem uma história diferente.

A Gabi sempre foi franzina, corpo delicado, quadril largo e cintura, cabeleira natural e linda, parece mesmo uma mulher, mas não é, chora por ter barba. pouca mas tem, e ter que fazer depilação a laser várias vezes, por ter pinto, ela tem a história de muitas travestis, foi abusada logo cedo, cresceu ensinada a ser menina, ela tem todo jeito de menina, mas sofre por não ser, pelo menos vive sua fantasia integralmente, se monta todo dia, trabalha em salão de beleza, recebe ajuda e apoio de todas as colegas, cansou de ser cantada por rapazes, mas poucas vezes engatou um namoro um pouco mais duradouro, a maioria só quer experimentar......

A Julia já não parece uma menina, mas se monta muito bem, e maquiada e peruca, parece uma quarentona gostosa, ela é fina, elegante, não tem propensão a engordar, e já saiu montada muitas vezes, se cuida bem, seu trabalho lhe permite gastar muito dinheiro para se tratar e parecer mulher, ela se depila totalmente e com frequencia, ela diz que se decepcionou no casamento, ela era bi, já tinha experimentado garotos, mas casou com mulher, disse que foi horrível, depois da fase de decepção deixou fluir o seu lado feminino, com ajuda de amigas virou CD, ela prefere ser menina de homem forte e robusto, mas diz que tem um lado lésbico e gosta de pegar travestis novinhas ou CDs iniciantes.

E eu, bem eu não tenho cintura, mas meu rosto tem traços femininos, sou fogosa e me transformo na cama, e quando me monto, me entrego totalmente, mudo completamente, alguns homens não acreditam que eu virei CD, depois dos 30, mas minha montagem é mais dificil, não depilo as pernas, e poucos homens aceitam que eu fique com a meia 7/8 e cinta-liga, as vezes quando tiram quebra o clima, minha barba é outro problema dura menos de um dia, logo tenho que me montar imediatamente e só dura uma noite, em muitos encontros não pude me montar completamente, apenas as roupas, poucas vezes pude usar peruca, pois quando comecei ainda estava casado com mulher. Nunca fui bom de cama, tenho o pinto pequeno, e uma vez por curiosidade saí com um travesti, gostei mas ainda não estava satisfeito, então conheci um homem que me incentivou a me montar, mesmo não me depilando, para ele a maquiagem e a peruca eram o mais importante, ele me ensinou a usar a cinta liga e meia 7/8, e me comia sempre assim, ele era alto, forte, dominador, foi desmanchando a minha masculinidade bem devagar, carinhosamente, quando dei por mim, só pensava em ser sua fêmea, acho que procuro homens como ele, mas é difícil, por isso durante muito tempo me montei escondido, em casa sozinho, até o dia que me separei. Mas muitas vezes saí com homens sem me montar, e para muitos fui apenas um viado, mas também conheci um homem, advogado da zona norte, que gostava de mim como homem, se sentia bem em me dominar e me penetrar, ele dizia que sentia mais macho sabendo que estava possuindo um homem, me transformando em seu viadinho, também gostei muito dele.

Trabalhei muito mal naquela tarde, estava com medo do Paulo, mas a Julia marcou para eu conhecer a Bia, ela estaria no salão da Gabi as 5 horas e dali poderíamos ir conversar em outro lugar, não ia rolar stress porque a Bia já não via o Paulo há dois anos e ela estava namorando um coroa bem de vida.

Nos encontramos no salão, ela estava montada, elegante, mas não tinha cintura, um pouco cheinha, devia ter peitinho, dava para ver a sombra de soutien pequeno por baixo da blusa, cabelos naturais nos ombros, morena, estava fazendo as unhas, aparentava uns 40 anos, bem menos do que eu, eu estava de sapo, poderíamos ir a qualquer lugar que ninguém desconfiaria, ela estava de sapato fechado salto baixo, calça jeans, um camisão indiano, preso com cinto largo, disfarçava os pneusinhos e a cintura, estava maquiada levemente, era uma quarentona comum, dessas que não chama a atenção, mas muito bonita, logo fica longe de problemas, o que seria bom. Pois fomos a um barzinho na Augusta e ficamos numa mesinha na calçada, rodeados de grupos que estavam aproveitando o happy hour. Ninguém nos daria atenção especial, parecíamos colegas de escritório, ela se portava muito bem, muito feminina, muito educada, diria refinada, tem muita mulher que deveria aprender com ela.

Nós conversamos durante mais de duas horas, ela me contou um monte de coisas sobre o Paulo, ele era um homem bom, bom amigo, trabalhava bastante, estava bem de vida, casa na praia, separado duas vezes, tinha dois filhos, bebia um pouco a mais de vez em quando, mas não fumava, só que no sexo é que a coisa pegava, ele só se sentia satisfeito com sexo SM, coisas de dominação, ele queria dominar, machucar, bater, isso foi deixando ela cada vez mais com medo, no começo o medo a fazia consentir, depois o medo a ajudou a cair fora. Ele fazia certas práticas esquisitas, com objetos, correntes, chicotes, dildos, calcinhas de tortura e muitas coisas que ela não sabia o nome, mas sabia que doía.

Cheguei em casa com a cabeça girando de tanta coisa que ouvi, já eram 9:00 horas e fui tomar um banho, me enrolei na toalha e me deixei cair na cama. Acordei com o interfone tocando, era da portaria, o Paulo estava lá. Deixei subira novela continua